GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ Governo do Estado do Paraná

Nesta quarta-feira, teve início uma série de encontros virtuais e presenciais para detalhar informações sobre o projeto da Nova Ferroeste a investidores. As agendas são com 22 empresas brasileiras e internacionais especializadas na construção e operação de ferrovias, bancos e fundos de investimento. Além da equipe técnica da Nova Ferroeste, liderada pelo coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, participam dos encontros dois representantes do PPI, o Programa de Parcerias e Investimentos, do Ministério da Economia. A Nova Ferroeste vai conectar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, com Paranaguá, no Litoral do Estado. Um ramal entre Foz do Iguaçu e Cascavel possibilita a interação do modal ferroviário com países vizinhos como o Paraguai e a Argentina, num total de 1.304 quilômetros em toda extensão. A previsão de investimento é de 29 bilhões de reais, com um empreendimento de 70 anos que têm como característica transporte de contêineres. A sondagem tem o objetivo de avaliar o entusiasmo do mercado financeiro e fazer adequações vindas dessas conversas preliminares. Há dez dias foram abertas as inscrições para a participação das empresas na rodada de apresentações. Entre estrangeiros há companhias do Reino Unido, China, Japão e Emirados Árabes. A assistente técnica do PPI, Mariane Figueiredo, avalia essa etapa como fundamental, por representar o fechamento do projeto. //SONORA MARIANE FIGUEIREDO//

A Nova Ferroeste vai passar por oito municípios no Mato Grosso do Sul e 41 no Paraná. Nesta terça-feira, o projeto da futura ferrovia foi apresentado aos governadores dos estados que compõem o Codesul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Reinaldo Azambuja, do Mato Grosso do Sul, destacou o potencial de competitividade da produção dos estados com a construção da Nova Ferroeste. //SONORA REINALDO AZAMBUJA//

O governador Carlos Massa Ratinho Junior considerou que o Oeste do Paraná vai passar a ser o grande hub logístico do Sul do País, permitindo conexão também com outros países, como o Paraguai e a Argentina que vão escoar a produção pelo porto de Paranaguá. (Repórter: Felippe Salles)