Escolas indígenas do Paraná recebem internet dentro das aldeias
15/09/2020
Cinco comunidades indígenas do Paraná que ainda não tinham acesso à internet nas salas de aula dentro das aldeias começaram a receber o sinal de neste mês. A chegada da internet é fruto da ação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, que aguardava apenas ajustes na energia elétrica para levar a internet até estas salas. A novidade agora permite que as aulas remotas também aconteçam nestas salas de aula. A dificuldade até hoje era a falta de energia elétrica disponível dentro das comunidades, de acordo com Paulo Cesar Waltrick, do setor de Tecnologia da Informação da Secretaria de Educação. Segundo ele, foi desenvolvido um projeto para instalação de placas solares, e a partir do momento que eles tiveram energia foi aberto o processo para viabilizar a chegada do sinal de rede. A Escola Mbyja Porã, em Guaíra, no Oeste do Estado, é a primeira das cinco escolas beneficiadas pela novidade. Por lá, a demanda envolvia o ensino da língua Guarani dentro da sala de aula que está localizada na aldeia. O cacique Alaudio Ortiz Velásques, responsável pela comunidade Tekoha Jevy, diz que são cerca de 120 famílias diretamente impactadas pela ação. // SONORA ALAUDIO ORTIZ VELÁSQUES //
Entre o início do processo de instalação da internet e a chegada do sinal na aldeia são cerca de 60 dias. Além da Escola Mbyja Porã, que já recebeu o sinal, existem mais três em processo avançado de instalação, com previsão para receber o sinal dentro 60 dias. As três escolas indígenas já possuem energia elétrica e aguardam para receber o sinal de internet. São elas: Emilia Jera Poty, em Morretes; Pindoty, na Ilha da Cotinga; e Kuaray Guatá Porã, em Guaraqueçaba; já a Escola Estadual Indígena Guavirá Poty, em Pontal do Paraná, ainda está em processo inicial para instalação. (Repórter: Rodrigo Arend)
Entre o início do processo de instalação da internet e a chegada do sinal na aldeia são cerca de 60 dias. Além da Escola Mbyja Porã, que já recebeu o sinal, existem mais três em processo avançado de instalação, com previsão para receber o sinal dentro 60 dias. As três escolas indígenas já possuem energia elétrica e aguardam para receber o sinal de internet. São elas: Emilia Jera Poty, em Morretes; Pindoty, na Ilha da Cotinga; e Kuaray Guatá Porã, em Guaraqueçaba; já a Escola Estadual Indígena Guavirá Poty, em Pontal do Paraná, ainda está em processo inicial para instalação. (Repórter: Rodrigo Arend)