Estado busca ampliar parceria com InPev para logística reversa de embalagens de agrotóxicos
01/09/2023
O Governo do Paraná, por meio da Sedest, Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, busca ampliar a parceria para a logística reversa das embalagens de agrotóxicos pós-consumo. O objetivo é que o Estado tenha uma rastreabilidade maior das embalagens em circulação, buscando que elas sejam descartadas de forma adequada. Este gerenciamento atualmente é feito pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, InPev, uma instituição sem fins lucrativos que possui 400 Postos de Coleta e Centrais de Recebimento de Embalagens em todo o país, sendo 67 no Paraná. O instituto mantém, ainda, a coleta itinerante em outros pontos do Estado para evitar o descarte incorreto. A fiscalização de irregularidades neste processo é de responsabilidade do IAT, Instituto Água e Terra, que publicou neste ano uma portaria com o objetivo de intensificar a identificação de crimes ambientais envolvendo a logística reversa de embalagens de agrotóxicos. As multas são de cinco mil ao produtor e mais 100 reais por embalagem vazia descartada incorretamente. Segundo o chefe do Departamento de Resíduos Sólidos Rurais do IAT, Rui Muller, aproximar o InPev dos órgãos ambientais é primordial para o futuro desse segmento.// SONORA RUI MULLER.//
É obrigação dos produtores rurais devolver as embalagens, após o uso do produto, com a tríplice lavagem. De acordo com o InPev, atualmente 95% das embalagens descartadas de forma correta no País são recicladas e os outros 5% incineradas. Cerca de 700 mil toneladas de embalagens vazias foram destinadas corretamente ao longo de 20 anos, o equivalente a 611 vezes o tamanho do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. No Paraná, o índice de devolução das embalagens em circulação é de 99%. Somente no ano passado, foram seis mil e 500 toneladas de embalagens de agrotóxicos recolhidas de maneira adequada. A tríplice lavagem e o descarte adequado para a reciclagem dos materiais evitou o lançamento de 974 mil toneladas de CO2 no meio ambiente. O coordenador de Operações e Institucional do InPev, Fábio Macul, explica que esse processo atende a legislação que distribui a responsabilidade para todos os elos da cadeia que está envolvida no uso de agrotóxicos.// SONORA FÁBIO MACUL.//
O Brasil é referência mundial na logística reversa de embalagens de agrotóxicos, com 93% de resolutividade. (Repórter: Felippe Salles)
É obrigação dos produtores rurais devolver as embalagens, após o uso do produto, com a tríplice lavagem. De acordo com o InPev, atualmente 95% das embalagens descartadas de forma correta no País são recicladas e os outros 5% incineradas. Cerca de 700 mil toneladas de embalagens vazias foram destinadas corretamente ao longo de 20 anos, o equivalente a 611 vezes o tamanho do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. No Paraná, o índice de devolução das embalagens em circulação é de 99%. Somente no ano passado, foram seis mil e 500 toneladas de embalagens de agrotóxicos recolhidas de maneira adequada. A tríplice lavagem e o descarte adequado para a reciclagem dos materiais evitou o lançamento de 974 mil toneladas de CO2 no meio ambiente. O coordenador de Operações e Institucional do InPev, Fábio Macul, explica que esse processo atende a legislação que distribui a responsabilidade para todos os elos da cadeia que está envolvida no uso de agrotóxicos.// SONORA FÁBIO MACUL.//
O Brasil é referência mundial na logística reversa de embalagens de agrotóxicos, com 93% de resolutividade. (Repórter: Felippe Salles)