Estado começa a segunda fase de fiscalização da segurança das barragens do Paraná

06/07/2023
O Governo do Estado, por meio do IAT, Instituto Água e Terra, e o Simepar, Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná, começou em junho a segunda fase do projeto de fiscalização da segurança das barragens do Paraná. Esta nova etapa prevê a vistoria de mais mil e 600 estruturas, com investimento de 4 milhões e 330 mil reais. A expectativa é que até o fim de 2024, após a conclusão das visitas técnicas, os empreendimentos possam ser classificados quanto à Categoria de Risco e Dano Potencial Associado. Com a inclusão dos 800 complexos já vistoriados na fase inicial, finalizada em 2021, o IAT vai ter o mapeamento de 100% das barragens do Paraná com reservatórios superiores a 10 mil metros quadrados. Esse levantamento vai permitir aos empreendedores regularizarem a situação junto ao órgão ambiental em relação à segurança da estrutura e aos potenciais riscos à população. O investimento total é de 6 milhões de reais. O engenheiro civil do IAT e responsável pela segurança das barragens no Estado, Osneri Roque Andreoli, conta que com as informações da barragem é possível classificá-las. // SONORA OSNERI ROQUE //

Osneri explica que as barragens são classificadas como A, B e C deverão apresentar Plano de Segurança de Barragens e Plano de Ação Emergencial, e as classificadas como D, menor risco, deverão apenas apresentar a Inspeção de Segurança Regular a cada 5 anos. // SONORA OSNERI ROQUE //

Além das vistorias presenciais, o IAT se utiliza de recursos tecnológicos para ajudar na avaliação das barragens estaduais por meio de imagens de satélite. Esse mapeamento eletrônico é confrontado com fotografias tiradas nas visitas técnicas, possibilitando uma análise mais real do empreendimento. O resultado desse levantamento está disponível no mapa interativo das barragens de acumulação do Paraná, dentro do site do IAT, conforme conta Osneri. // SONORA OSNERI ROQUE //

Para diminuir os riscos de desastres, existem boas práticas que podem ser adotadas, tanto pelos empreendedores quanto pela população. Ao proprietário do empreendimento cabe, por exemplo, manter sempre regularizada toda a documentação e checar regularmente os medidores de vazão e réguas de controle de nível. Já a população, caso identifique qualquer anormalidade em uma barragem ou nos entornos, deve acionar Corpo de Bombeiros através do número 193, ou a regional da Defesa Civil mais próxima. (Repórter: Nathália Gonçalves)