Estado deve ampliar Teste do Pezinho para mais uma doença congênita
05/06/2023
Nesta terça-feira é comemorado o Dia Nacional do Teste do Pezinho. Bastam algumas gotinhas de sangue do recém-nascido e várias doenças genéticas, graves ou raras, podem ser precocemente diagnosticadas. Esse processo, determinante para a saúde do bebê, é a Triagem Neonatal Biológica, mais conhecido como “Teste do Pezinho”. No Paraná, o exame contempla a detecção de seis doenças e a previsão é de que ainda neste semestre a toxoplasmose congênita faça parte da triagem feita nos bebês. O processo está em fase de finalização. Em maio de 2021, uma lei federal ampliou o rastreamento de doenças no recém-nascido disponibilizado pelo SUS para mais de 50 diagnósticos, com implementação de forma escalonada nos estados, em cinco fases. Atualmente, o Paraná segue o cronograma do Ministério da Saúde, na primeira etapa, com testagem para doenças como a deficiência de biotinidase, fenilcetonúria, fibrose cística, hemoglobinopatias, hiperplasia adrenal congênita e hipotireoidismo congênito. A secretaria estadual da Saúde analisa a possibilidade de antecipar a triagem das doenças contidas na segunda etapa da ampliação, considerando que a rede assistencial já é instituída. A medida permite que o teste seja ampliado para doenças como: galactosemias, aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da uréia e distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou a necessidade dos pais estarem conscientes da necessidade e importância desse teste. // SONORA BETO PRETO //
O Teste do Pezinho é feito nos primeiros dias de vida da criança, ainda na maternidade ou nas Unidades Básicas de Saúde a partir de uma pequena quantidade de sangue coletado do calcanhar e serve para o rastreamento de algumas doenças, além de ajudar na prevenção de sequelas. No Paraná, a amostra é encaminhada à Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional, única instituição credenciada junto à Secretaria da Saúde para a realização do teste, sendo também um centro de referência no Paraná. Se o resultado do teste estiver alterado, a família e o ponto de coleta são contatados e o bebê é reconvocado para fazer novos exames de confirmação. Nos últimos dois anos foram mais de um milhão e 900 mil testes. Existem 2.552 postos de coleta e, em 2022, 100% dos nascidos vivos passaram pela triagem. Nos últimos dois anos foram detectadas 216 crianças com uma das seis doenças que fazem parte do exame. Elas receberam tratamento no tempo oportuno. (Repórter: Gustavo Vaz)
O Teste do Pezinho é feito nos primeiros dias de vida da criança, ainda na maternidade ou nas Unidades Básicas de Saúde a partir de uma pequena quantidade de sangue coletado do calcanhar e serve para o rastreamento de algumas doenças, além de ajudar na prevenção de sequelas. No Paraná, a amostra é encaminhada à Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional, única instituição credenciada junto à Secretaria da Saúde para a realização do teste, sendo também um centro de referência no Paraná. Se o resultado do teste estiver alterado, a família e o ponto de coleta são contatados e o bebê é reconvocado para fazer novos exames de confirmação. Nos últimos dois anos foram mais de um milhão e 900 mil testes. Existem 2.552 postos de coleta e, em 2022, 100% dos nascidos vivos passaram pela triagem. Nos últimos dois anos foram detectadas 216 crianças com uma das seis doenças que fazem parte do exame. Elas receberam tratamento no tempo oportuno. (Repórter: Gustavo Vaz)