Estado e setor privado discutem ações para impulsionar a produção de mandioca

07/07/2023
Investimento em pesquisa e tecnologia é uma das soluções para potencializar as indústrias de fécula no Paraná. O assunto foi debatido nesta semana em uma reunião do Sistema Estadual de Agricultura e representantes do setor privado, em Nova Londrina, no Noroeste. Além do município, que tem uma das principais fábricas de derivados de mandioca, o encontro reuniu empresários de Loanda, Itaúna do Sul e Paranavaí. O Paraná é vice-líder na produção da raiz, atrás do Pará, mas é o principal produtor de fécula de mandioca do Brasil, com cerca de um terço do volume nacional. O alto potencial de industrialização faz com que o produto paranaense seja valorizado em outros estados. Com ações de parceria, o objetivo é ampliar o potencial de produção e comercialização, gerando mais emprego e renda. A região de Paranavaí concentra o principal complexo industrial da mandioca. No ano passado, a indústria produziu 244 milhões e 800 mil de quilos da raiz e comercializou 38 milhões e 550 mil quilos de fécula, além de produtos como tapioca e polvilho. O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara falou sobre a importância de ações conjuntas. // SONORA NORBERTO ORTIGARA //

Para a safra 2022-2023, o Deral estima uma produção de três milhões e 290 mil toneladas de mandioca em uma área de 135 mil hectares. Essas expectativas superam a safra 2021-2022 por 12% em volume e em 7% na área. Em visita a Paranavaí, nesta semana, a equipe do Sistema Estadual de Agricultura esteve na sede da fecularia Pioneira, no distrito de Mandiocaba, para conhecer o processo de produção. (Repórter: Gustavo Vaz)