Estado prioriza combate a qualquer manifestação de violência contra a mulher
07/08/2021
Neste 7 de agosto é comemorado 15 anos da promulgação da Lei Maria da Penha, que trouxe grandes avanços na defesa das mulheres que são vítimas de violência doméstica. Para reforçar a importância desta data, a Sesp, Secretaria de Segurança Pública do Paraná, lembra que o órgão tem atuado no enfrentamento deste tipo de violência no Estado, seja com atendimento especializado, como a Delegacia da Mulher, com a ferramenta de Denúncia 181 ou atendimento emergencial, além da prisão dos agressores e campanhas de conscientização.
Para o secretário de Estado da Segurança Pública do Paraná, Romulo Marinho Soares, as forças de Segurança Pública têm fortalecido o apoio para iniciativas de enfrentamento à violência doméstica, auxiliando as vítimas e também identificando agressores.
A delegada-adjunta da Delegacia da Mulher de Curitiba, Emanuele Maria de Oliveira Siqueira, explicou que o primeiro atendimento é extremamente importante para a vítima. Por isso, ter unidades em todo o Estado com profissionais capacitados para lidar com este tipo de violência é fundamental.// SONORA EMANUELE MARIA DE OLIVEIRA SIQUEIRA //.
O Estado conta com Delegacias Especializadas a Mulheres nos municípios de Curitiba, Apucarana, Araucária, Arapongas, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo, Umuarama e União da Vitória. Em Foz do Iguaçu será construída outra delegacia, com espaço para a Delegacia da Mulher. O investimento será com recursos da Itaipu Binacional.
Mas não são só as Delegacias Especializadas a Mulher que atendem casos de violência doméstica. Todas as delegacias do Paraná podem atender esse tipo de situação, com policiais preparados para dar o atendimento necessário às vítimas mulheres.
A atuação constante das forças policiais estaduais, aliada ao incentivo às vítimas para procurarem as delegacias, aumentou os registros em 1%. Foram 27.881 ocorrências de violência doméstica contra mulher no Paraná entre janeiro e junho, contra 27.622 casos no mesmo período em 2020.
Foram detidas no Paraná neste ano por violência doméstica 3.968 pessoas, sendo por prisão, cumprimento de mandado, ou apreensão de menor em flagrante.
Quanto mais se fala sobre a violência doméstica, mais as mulheres percebem se os seus relacionamentos são tóxicos ou abusivos. A rede de proteção existente, que engloba as forças policiais, o Judiciário e o Ministério Público, tem incentivado essas mulheres a procurarem ajuda, o que proporciona o aumento da segurança.
Mas os dados também mostram que as mulheres ainda enfrentam grandes barreiras para denunciar a violência ou a ameaça antes que situações mais graves aconteçam. Por isso, é importante que as mulheres, ou qualquer outra pessoa, denunciem, pois só assim o ciclo da violência vai ser encerrado.
Entre os tipos de agressão contra as mulheres estão a física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Todos os tipos de violência devem ser encaminhados à polícia ao primeiro sinal.
Para dar mais segurança para as vítimas, foi criado o Botão do Pânico Virtual, lançado em março de 2021. A ferramenta serve para agilizar o atendimento emergencial para mulheres com medidas protetivas de urgência. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Sesp, a PM, a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, a Celepar e o Tribunal de Justiça do Paraná.
A denúncia é totalmente anônima e pode ser feita pelo telefone 181 ou pelo site: www.181.pr.gov.br.
Mais informações sobre a Lei Maria da Penha e outras legislações de proteção à mulher, acesse o site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
Para o secretário de Estado da Segurança Pública do Paraná, Romulo Marinho Soares, as forças de Segurança Pública têm fortalecido o apoio para iniciativas de enfrentamento à violência doméstica, auxiliando as vítimas e também identificando agressores.
A delegada-adjunta da Delegacia da Mulher de Curitiba, Emanuele Maria de Oliveira Siqueira, explicou que o primeiro atendimento é extremamente importante para a vítima. Por isso, ter unidades em todo o Estado com profissionais capacitados para lidar com este tipo de violência é fundamental.// SONORA EMANUELE MARIA DE OLIVEIRA SIQUEIRA //.
O Estado conta com Delegacias Especializadas a Mulheres nos municípios de Curitiba, Apucarana, Araucária, Arapongas, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo, Umuarama e União da Vitória. Em Foz do Iguaçu será construída outra delegacia, com espaço para a Delegacia da Mulher. O investimento será com recursos da Itaipu Binacional.
Mas não são só as Delegacias Especializadas a Mulher que atendem casos de violência doméstica. Todas as delegacias do Paraná podem atender esse tipo de situação, com policiais preparados para dar o atendimento necessário às vítimas mulheres.
A atuação constante das forças policiais estaduais, aliada ao incentivo às vítimas para procurarem as delegacias, aumentou os registros em 1%. Foram 27.881 ocorrências de violência doméstica contra mulher no Paraná entre janeiro e junho, contra 27.622 casos no mesmo período em 2020.
Foram detidas no Paraná neste ano por violência doméstica 3.968 pessoas, sendo por prisão, cumprimento de mandado, ou apreensão de menor em flagrante.
Quanto mais se fala sobre a violência doméstica, mais as mulheres percebem se os seus relacionamentos são tóxicos ou abusivos. A rede de proteção existente, que engloba as forças policiais, o Judiciário e o Ministério Público, tem incentivado essas mulheres a procurarem ajuda, o que proporciona o aumento da segurança.
Mas os dados também mostram que as mulheres ainda enfrentam grandes barreiras para denunciar a violência ou a ameaça antes que situações mais graves aconteçam. Por isso, é importante que as mulheres, ou qualquer outra pessoa, denunciem, pois só assim o ciclo da violência vai ser encerrado.
Entre os tipos de agressão contra as mulheres estão a física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Todos os tipos de violência devem ser encaminhados à polícia ao primeiro sinal.
Para dar mais segurança para as vítimas, foi criado o Botão do Pânico Virtual, lançado em março de 2021. A ferramenta serve para agilizar o atendimento emergencial para mulheres com medidas protetivas de urgência. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Sesp, a PM, a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, a Celepar e o Tribunal de Justiça do Paraná.
A denúncia é totalmente anônima e pode ser feita pelo telefone 181 ou pelo site: www.181.pr.gov.br.
Mais informações sobre a Lei Maria da Penha e outras legislações de proteção à mulher, acesse o site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)