Estado promove mutirão com 500 vagas de emprego para migrantes nesta quarta-feira
26/06/2023
O Governo do Paraná, por meio das Secretarias do Trabalho, Qualificação e Renda e da Justiça e Cidadania, promove nesta quarta-feira um mutirão de empregabilidade a migrantes. O mutirão será na Agência do Trabalhador Central de Curitiba, das 9 horas da manhã às 4 horas da tarde, com senhas entregues até o meio-dia. A ação conta com a participação de 15 empresas, que farão o processo de seleção para o preenchimento de 500 vagas para diversas funções, como atendente de farmácia, auxiliar de logística, atendente de lanchonete, balconista e operador bilíngue. O mutirão conta com o apoio da Agência do Trabalhador de Curitiba, da Agência da ONU para Migrações, Centro de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Paraná e da Cáritas - Arquidiocese de Curitiba. O Paraná é um dos estados com maior número de migrantes com vistos de permanência. Na última década, recebeu 100 mil imigrantes, entre venezuelanos, afegãos, ucranianos, haitianos e senegaleses. Também foi o primeiro estado a criar um Centro de Informação para facilitar o acesso dessa população aos direitos e programas do Governo do Estado e possui, também, o Conselho Estadual de Refugiados, Migrantes e Apátridas do Paraná. De acordo com o secretário da Justiça e Cidadania, Santin Roveda, o Paraná se destaca na área de atendimento aos migrantes, sendo responsável pela acolhimento de mais de 10% dos estrangeiros que se estabeleceram no país em 2022, além de ser o único Estado a contar com um conselho específico da área: o Cerma-PR, Conselho Estadual dos Direitos dos Refugiados, Migrantes e Apátridas. Os mutirões para grupos exclusivos de trabalhadores é uma das estratégias do governo estadual para ampliar a colocação no mercado de trabalho. Na última quarta-feira foi realizada uma nova edição do Mutirão Emprega Mais Curitiba, que ofertou 1.500 vagas para trabalhadores da Capital. Em maio, mês do trabalhador, foram realizados mutirões para ofertar vagas a pessoas com deficiência, para pessoas com 50 anos ou mais, pessoas negras e comunidade LGBTQIA+. (Repórter: Victor Luís)