Estado reforça vigilância e prevenção de agravos ligados ao meio ambiente

25/07/2025
A Secretaria de Estado da Saúde promove, ao longo deste ano, uma série de ações de campo voltadas à vigilância e ao controle de zoonoses, vetores e doenças relacionadas ao meio ambiente. As atividades, coordenadas pela Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde visam reforçar a capacidade de resposta do Estado a agravos como febre amarela, leishmanioses, febre do Nilo, hantavirose e acidentes com animais peçonhentos, além de garantir segurança hídrica e qualidade ambiental. A Divisão de Vigilância de Doenças Transmitidas por Vetores intensificou ações estratégicas em diversas regiões. Foram realizadas 40 aplicações de Ultra Baixo Volume em 32 municípios, cobrindo 16.983 quarteirões com até sete ciclos de pulverização. Também foram feitas coletas de mosquitos que podem transmitir os vírus da febre do Nilo e febre amarela e de insetos responsáveis pela transmissão da febre oropouche, para fins de investigação e prevenção. Em relação à febre amarela, a pasta ainda promoveu o treinamento e capacitação de biólogos e veterinários para coleta diagnóstica em primatas em todos os municípios da 1ª Regional de Saúde de Paranaguá. Outras ações incluíram atividades de vigilância e capacitações sobre leishmaniose visceral humana e canina, com 28 municípios abrangidos por coletas de pequenos insetos transmissores da doença. Com relação à febre do Nilo, foi feito inquérito sorológico em 800 equinos nos em Porecatu, Alvorada do Sul, Florestópolis, Centenário do Sul, Bela Vista do Paraíso e Primeiro de Maio, para estabelecer possíveis áreas de risco para circulação viral. A Divisão de Vigilância sobre o Meio também promoveu inspeções em sistemas de abastecimento em São José dos Pinhais, Balsa Nova e Paranapoema, além de capacitações para profissionais das Regionais de Saúde de Cascavel, Curitiba, Umuarama e Jacarezinho. Também foi feita uma investigação técnica ao município de Adrianópolis, em resposta à emergência ambiental provocada por vazamento de óleo, em articulação com o Instituto Água e Terra e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde. (Repórter: Gustavo Vaz)