Estado vai instalar mais 255 academias e 110 parques adaptados em diversas cidades

25/03/2023
O Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Esporte, vai instalar neste ano mais academias ao ar livre e parques adaptados para pessoas com deficiência, projetos que ofertam atividades físicas gratuitas à população. A previsão é instalar mais 255 academias ao ar livre em 123 municípios. Com isso, chegará a 267 o número de cidades beneficiadas, somando 564 unidades disponibilizadas em praças e outros espaços públicos de fácil acesso. Podem usufruir das academias pessoas de qualquer idade, desde que com condições físicas para se exercitarem. Cada unidade é composta por dez equipamentos e uma placa com orientações sobre como usar cada um deles, de forma correta e com segurança. Também está prevista a implantação de 110 parques adaptados para pessoas com deficiências em 68 municípios. Atualmente o projeto está instalado em seis municípios. Os parques adaptados são compostos por equipamentos inclusivos: carrossel cadeirante, gangorra, balanço frontal triplo cadeirante, balanço duplo e vai-e-vem cadeirante. A instalação de academias ao ar livre e parques adaptados faz parte do portfólio da Secretaria do Esporte para o programa Paraná Mais Cidades, desenvolvido pelo Governo do Estado em parceria com a Assembleia Legislativa. O programa atende as demandas dos municípios apontadas pelos deputados estaduais. A Secretaria do Esporte programa, ainda, uma nova distribuição de materiais esportivos para apoiar as atividades desenvolvidas nas cidades para a população em geral. As entregas envolvem materiais para todas as modalidades esportivas, como coletes, apitos, redes e colchonetes. Os conjuntos são organizados de acordo com a demanda apresentada pelas prefeituras. Em Curitiba, a Paraná Esporte também tem uma academia gratuita, exclusiva para mulheres a partir de 55 anos e homens a partir de 60. Criada em 1994, o projeto atende atualmente mais de 160 alunos. As atividades acontecem de segunda a quinta-feira, de manhã e à tarde. Rafael Ferreira de Oliveira, professor da academia, diz que inicialmente o projeto era destinado apenas a pessoas da Capital, mas com o tempo foi ganhando maior abrangência e hoje atende pessoas de cidades mais afastadas. O professor também explica que as atividades são pensadas para atender a individualidade de cada aluno, respeitando suas limitações. A aluna Maria Antonia Erthal de Souza, de 71 anos, conta que pratica atividades na academia há mais de 20 anos e atualmente frequenta a turma de segundas e quartas. Em breve a academia irá ganhar uma área voltada para a medicina esportiva. Segundo a Secretaria, o atendimento será destinado a atletas que não têm condição financeira e também para a produção de estudos sobre evolução e desenvolvimento do esporte. (Repórter: Victor Luís)