Estado vai repovoar rios do Paraná com mais 10 milhões de peixes nativos até 2026
04/07/2023
O Governo do Estado planeja soltar mais 10 milhões de peixes nativos nos diferentes rios que cortam o Paraná até 2026. A ação faz parte da segunda etapa do Programa Rio Vivo, lançado originalmente em 2019, pelo IAT, Instituto Água e Terra, vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável. A prática, também conhecida como repeixamento, visa a preservação da vida aquática nas 16 bacias hidrográficas do Estado, garantindo o equilíbrio da fauna com a recuperação de espécies que se encontram em declínio populacional. A medida colabora, ainda, para a preservação da água para a população. Os números desta nova fase do Rio Vivo são consideravelmente mais robustos em comparação à etapa inicial. Houve um incremento de 275% no número de peixes disponíveis para a soltura no comparativo com o período entre 2019 e 2022, quando foram distribuídos cerca de 2 milhões e 675 mil de espécies como dourado, pintado, piau, piapara, jundiá, traíra, lambari e afins. O conjunto de municípios beneficiados vai aumentar aproximadamente 67%, passando de 30 para pelo menos 50 cidades. Para o o diretor-presidente do IAT, Everton Souza, esse projeto ajuda a obter uma gestão ambiental eficiente por preservar o grande patrimônio natural que o Paraná possui, em água, floresta e solo. // SONORA EVERTON SOUZA //
Roald Andretta, coordenador das Bacias Hidrográficas e Pesca da Secretaria, conta que a pasta está preparando a licitação para compra de mais 2 milhões e 500 mil peixes para ações de soltura em todo o Estado neste ano. O objetivo é atender mais de 50 pedidos de municípios que estão em processo de cadastramento para participarem do programa. // SONORA ROALD ANDRETTA //
Além das ações de repeixamento, a superintendência das Bacias Hidrográficas é responsável por regularizar a atividade da pesca em todo o Estado. Entre as atribuições estão a regulamentação de áreas próprias e impróprias para pesca; o licenciamento para produtores; a fiscalização e a punição de infratores que estejam pescando em locais inapropriados ou em períodos como os quatro meses do defeso da piracema, que é quando determinadas espécies de peixes fazem migrações reprodutivas; e prestar apoio para atividades de pesca esportiva, inclusive preparando atividades ambientais para integrar a programação dos eventos, como plantio de mudas nativas, coletas de lixo e palestras com temática ambiental. Outro destaque é a colaboração com eventos de turismo de pesca, que atraem um grande número de pessoas todos os anos no Estado. Apenas com os 10 eventos parceiros ocorridos em 2022 foram movimentados mais de 4 milhões e 900 mil reais, de acordo com levantamento da superintendência. Lembrando que, nesses casos, é obrigatório que os peixes sejam devolvidos aos rios após as atividades. (Repórter: Nathália Gonçalves)
Roald Andretta, coordenador das Bacias Hidrográficas e Pesca da Secretaria, conta que a pasta está preparando a licitação para compra de mais 2 milhões e 500 mil peixes para ações de soltura em todo o Estado neste ano. O objetivo é atender mais de 50 pedidos de municípios que estão em processo de cadastramento para participarem do programa. // SONORA ROALD ANDRETTA //
Além das ações de repeixamento, a superintendência das Bacias Hidrográficas é responsável por regularizar a atividade da pesca em todo o Estado. Entre as atribuições estão a regulamentação de áreas próprias e impróprias para pesca; o licenciamento para produtores; a fiscalização e a punição de infratores que estejam pescando em locais inapropriados ou em períodos como os quatro meses do defeso da piracema, que é quando determinadas espécies de peixes fazem migrações reprodutivas; e prestar apoio para atividades de pesca esportiva, inclusive preparando atividades ambientais para integrar a programação dos eventos, como plantio de mudas nativas, coletas de lixo e palestras com temática ambiental. Outro destaque é a colaboração com eventos de turismo de pesca, que atraem um grande número de pessoas todos os anos no Estado. Apenas com os 10 eventos parceiros ocorridos em 2022 foram movimentados mais de 4 milhões e 900 mil reais, de acordo com levantamento da superintendência. Lembrando que, nesses casos, é obrigatório que os peixes sejam devolvidos aos rios após as atividades. (Repórter: Nathália Gonçalves)