Estudo em áreas protegidas do Paraná busca espécies da flora ameaçadas de extinção
06/02/2023
A Sedest, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, irá coordenar no Paraná, a partir desta segunda-feira, um estudo em Unidades de Conservação para buscar espécies da flora ameaçadas de extinção, algumas sem registro há mais de 20 anos. O trabalho será realizado por técnicos botânicos até sexta. O estudo faz parte do Programa Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção, Pró-Espécies, do Ministério do Meio Ambiente, e abrange 13 estados do País. O trajeto no Paraná irá ocorrer em uma das áreas-chave estabelecidas, denominada Caminho das Tropas Paraná – São Paulo. A criação deste território pelo governo paranaense busca implementar ações de proteção, conservação, restauração e uso sustentável dos ecossistemas e da biodiversidade. O secretário da pasta, Valdemar Bernardo Jorge, ressalta a importância do programa.// SONORA VALDEMAR BERNARDO JORGE.//
O trabalho de campo será realizado por uma equipe de nove pesquisadores botânicos vinculados ao Instituto Água e Terra, ao Ministério do Meio Ambiente, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Jardim Botânico de Curitiba e Universidade Federal do Paraná. No Estado, a atividade ocorrerá em áreas de campos naturais no interior de oito Unidades de Conservação: RPPN, Reserva Particular do Patrimônio Natural Vale do Corisco, em Sengés; Parque Estadual Vale do Codó, em Jaguariaíva; RPPN Meia-Lua, em Ponta Grossa; RPPN Tarumã, em Palmeira e Campo Largo; Parque Estadual Vila Velha, em Ponta Grossa; Parque Estadual do Monge e RPPN Mata do Uru, ambos na Lapa. Fernanda Braga, bióloga da Sedest que coordena o trabalho no Caminho das Tropas do Paraná, destaca a relevância do programa no Estado para atender aos ODS.// SONORA FERNANDA BRAGA.//
O estudo vai resultar em um inventário de espécies endêmicas de flora de campos do Paraná e registrar novas populações de espécies ameaçadas de extinção. Devem ser procuradas especificamente populações para 15 espécies-alvo de flora, nove delas endêmicas, que ocorrem apenas naquele território de abrangência, e que estão Criticamente em Perigo de extinção em nível nacional ou nos estados de São Paulo e Paraná. O registro das populações das espécies ameaçadas irá servir para atualização do status de conservação brasileiro e estadual das espécies, além do desenvolvimento de estratégias locais de conservação. Elas vão poder, ainda, serem capturadas para a produção de mudas em cativeiro pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, para que se inicie um processo gradual de repopulação das espécies ameaçadas. (Repórter: Felippe Salles)
O trabalho de campo será realizado por uma equipe de nove pesquisadores botânicos vinculados ao Instituto Água e Terra, ao Ministério do Meio Ambiente, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Jardim Botânico de Curitiba e Universidade Federal do Paraná. No Estado, a atividade ocorrerá em áreas de campos naturais no interior de oito Unidades de Conservação: RPPN, Reserva Particular do Patrimônio Natural Vale do Corisco, em Sengés; Parque Estadual Vale do Codó, em Jaguariaíva; RPPN Meia-Lua, em Ponta Grossa; RPPN Tarumã, em Palmeira e Campo Largo; Parque Estadual Vila Velha, em Ponta Grossa; Parque Estadual do Monge e RPPN Mata do Uru, ambos na Lapa. Fernanda Braga, bióloga da Sedest que coordena o trabalho no Caminho das Tropas do Paraná, destaca a relevância do programa no Estado para atender aos ODS.// SONORA FERNANDA BRAGA.//
O estudo vai resultar em um inventário de espécies endêmicas de flora de campos do Paraná e registrar novas populações de espécies ameaçadas de extinção. Devem ser procuradas especificamente populações para 15 espécies-alvo de flora, nove delas endêmicas, que ocorrem apenas naquele território de abrangência, e que estão Criticamente em Perigo de extinção em nível nacional ou nos estados de São Paulo e Paraná. O registro das populações das espécies ameaçadas irá servir para atualização do status de conservação brasileiro e estadual das espécies, além do desenvolvimento de estratégias locais de conservação. Elas vão poder, ainda, serem capturadas para a produção de mudas em cativeiro pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, para que se inicie um processo gradual de repopulação das espécies ameaçadas. (Repórter: Felippe Salles)