Estudo registra populações de grandes mamíferos em áreas da Copel na Serra do Mar
28/06/2023
A Copel recebeu o primeiro lote de imagens de animais identificados pela Rede de Monitoramento do Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar, em áreas preservadas pela empresa. O estudo é uma iniciativa do Instituto Manacá e do Instituto de Pesquisas Cananéia e tem o objetivo de obter registros periódicos da presença desses animais em áreas de Mata Atlântica nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Atualmente, a Copel mantém sob seus cuidados mais de 10 mil hectares em áreas próprias nos municípios de São José dos Pinhais, Guaratuba, Piraquara e Morretes, destinadas quase exclusivamente à conservação da Mata Atlântica na Serra do Mar paranaense e inseridas no maior contínuo conservado do bioma, que possui uma das mais altas taxas de biodiversidade do planeta. Essas áreas representam importantes refúgios da fauna e da flora nativa regional. Ao integrar a Rede de Monitoramento e aderir à iniciativa, em 2021, a Copel passou a ter as áreas monitoradas de modo estruturado e sistemático. O coordenador do Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar, Roberto Fusco, do Instituto de Pesquisas Cananéia, explica a importância do trabalho junto à Companhia.// SONORA ROBERTO FUSCO.//
Após o encerramento do primeiro ciclo de monitoramento, feito em 2022, foi possível confirmar que as áreas da Copel selecionadas servem de abrigo, refúgio ou fazem parte da área de vida de muitos mamíferos que são alvo de estudo do Programa. E esses animais ainda integram a lista de espécies ameaçadas da fauna brasileira, como a anta e o queixada, além de diversos outros registrados pelas armadilhas fotográficas, como onça-parda, jaguatirica, veados, tatus, cachorro-do-mato, entre outros. A bióloga e gerente da Divisão de Meio Físico e Fauna da Copel, Jéssica Motta, ressalta a importância da permanência desses animais nos ecossistemas.// SONORA JÉSSICA MOTTA.//
O monitoramento é realizado por meio da instalação de armadilhas fotográficas que ficam em campo por determinados períodos. A instalação é feita por especialistas e terminado o período de monitoramento, que dura em média dois meses, os pesquisadores voltam a campo para retirar as armadilhas. Em seguida, tem início o trabalho de escritório, que consiste na análise das imagens gravadas por cada câmera, verificando se houve registro de animais nas áreas e fazendo sua identificação. O ciclo 2023 já foi iniciado, porém, os resultados devem ser disponibilizados somente no ano que vem, pois a fase de triagem das imagens é bastante demorada, por conta do volume de dados obtidos. (Repórter: Felippe Salles)
Após o encerramento do primeiro ciclo de monitoramento, feito em 2022, foi possível confirmar que as áreas da Copel selecionadas servem de abrigo, refúgio ou fazem parte da área de vida de muitos mamíferos que são alvo de estudo do Programa. E esses animais ainda integram a lista de espécies ameaçadas da fauna brasileira, como a anta e o queixada, além de diversos outros registrados pelas armadilhas fotográficas, como onça-parda, jaguatirica, veados, tatus, cachorro-do-mato, entre outros. A bióloga e gerente da Divisão de Meio Físico e Fauna da Copel, Jéssica Motta, ressalta a importância da permanência desses animais nos ecossistemas.// SONORA JÉSSICA MOTTA.//
O monitoramento é realizado por meio da instalação de armadilhas fotográficas que ficam em campo por determinados períodos. A instalação é feita por especialistas e terminado o período de monitoramento, que dura em média dois meses, os pesquisadores voltam a campo para retirar as armadilhas. Em seguida, tem início o trabalho de escritório, que consiste na análise das imagens gravadas por cada câmera, verificando se houve registro de animais nas áreas e fazendo sua identificação. O ciclo 2023 já foi iniciado, porém, os resultados devem ser disponibilizados somente no ano que vem, pois a fase de triagem das imagens é bastante demorada, por conta do volume de dados obtidos. (Repórter: Felippe Salles)