Fiscalização do IAT identifica 31,1 hectares de área desmatada em Piraí do Sul
27/06/2023
Uma área desmatada de 31 hectares nos Campos Gerais, em Piraí do Sul, foi identificada nesta segunda-feira durante operação feita por fiscais do IAT. O espaço equivale a pouco mais de 30 campos de futebol. De acordo com o relatório técnico, a supressão atingiu 11 hectares de Área de Preservação Permanente, três de Reserva Legal e 17 de áreas com vegetação em estágio inicial e médio. Além disso, houve corte de espécies protegidas como a Araucária, espécie ameaçada de extinção, e uso de fogo. O local foi embargado e o responsável vai ter de reparar o dano ambiental com o replantio da vegetação nativa. O valor da multa pode chegar a 323 mil reais. O gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro César Góes, afirmou que essas operações foram determinantes para a redução recente do desmatamento no Paraná. // SONORA ÁLVARO CÉSAR GÓES //
A vigilância, a partir de uma notificação de área desmatada, conta com vistoria in loco, aérea ou por terra, de fiscais ambientais ou de policiais da Força Verde para confirmar o fato. Essa vigilância resultou em 13.644 Autos de Infração emitidos em todo o Paraná de 2018 a 2023, com aplicação de mais de 323 milhões de reais em multas por danos ambientais. A fiscalização aérea, por satélite e aeronaves, ocorre em todo o Estado. Desde outubro de 2020, por meio de um convênio entre o IAT e o Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas, equipes fazem sobrevoos com helicóptero Falcão 09. Assim, o órgão fiscalizador e a PM conseguem atender aos 21 escritórios regionais do IAT espalhados pelo Paraná. As coordenadas são definidas e laudos técnicos produzidos pelo NGI, Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação, vinculado ao instituto. Atualmente são monitorados alertas das plataformas Mapbiomas e Global Forest Watch. As imagens de satélite usadas, além das disponíveis no Google Earth, são as PlanetScope, que são capturadas diariamente. O NGI recebeu 4.688 alertas de desmatamento entre 2019 e 2023, que corresponde a 20 mil hectares. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas Lei Federal de Crimes Ambientais e no Decreto Federal de Condutas Infracionais ao Meio Ambiente. O responsável também pode responder a processo por crime ambiental. (Repórter: Gustavo Vaz)
A vigilância, a partir de uma notificação de área desmatada, conta com vistoria in loco, aérea ou por terra, de fiscais ambientais ou de policiais da Força Verde para confirmar o fato. Essa vigilância resultou em 13.644 Autos de Infração emitidos em todo o Paraná de 2018 a 2023, com aplicação de mais de 323 milhões de reais em multas por danos ambientais. A fiscalização aérea, por satélite e aeronaves, ocorre em todo o Estado. Desde outubro de 2020, por meio de um convênio entre o IAT e o Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas, equipes fazem sobrevoos com helicóptero Falcão 09. Assim, o órgão fiscalizador e a PM conseguem atender aos 21 escritórios regionais do IAT espalhados pelo Paraná. As coordenadas são definidas e laudos técnicos produzidos pelo NGI, Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação, vinculado ao instituto. Atualmente são monitorados alertas das plataformas Mapbiomas e Global Forest Watch. As imagens de satélite usadas, além das disponíveis no Google Earth, são as PlanetScope, que são capturadas diariamente. O NGI recebeu 4.688 alertas de desmatamento entre 2019 e 2023, que corresponde a 20 mil hectares. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas Lei Federal de Crimes Ambientais e no Decreto Federal de Condutas Infracionais ao Meio Ambiente. O responsável também pode responder a processo por crime ambiental. (Repórter: Gustavo Vaz)