Foz do Iguaçu e Londrina são selecionadas para teste de novo método contra a dengue

10/10/2023
Dentre as seis cidades escolhidas para a ampliação do Método Wolbachia no Brasil, duas são do Paraná. Foz do Iguaçu e Londrina devem ser incluídas no projeto para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A informação foi confirmada após uma reunião realizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde com a participação da Sesa, Secretaria da Saúde do Paraná, e municípios na tarde desta segunda-feira. Na prática, o método consiste em “contaminar” mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da Dengue, Zika e Chikungunya se desenvolvam, e com a reprodução todos os mosquitos com a bactéria não transmitem mais o vírus, reduzindo a transmissão e combatendo diretamente as arboviroses. O secretário da Saúde, Beto Preto, destaca a importância dessa medida para reduzir os números da dengue no Paraná.// SONORA BETO PRETO.//

Para a seleção foram considerados municípios com mais de 100 mil habitantes que são responsáveis pela maior parte dos casos de arboviroses urbanas, o clima da região, o número de casos prováveis de dengue nos últimos 10 anos, a incidência de dengue nos últimos cinco anos e a presença de aeroporto. Vão fazer parte do método, além de Foz do Iguaçu e Londrina, as cidades de Uberlândia, em Minas Gerais, Presidente Prudente, em São Paulo, Natal, no Rio Grande do Norte, e Joinville, em Santa Catarina. Agora, os municípios vão iniciar o protocolo estipulado pelo Ministério da Saúde para dar início a utilização do método. O World Mosquito Program é uma iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos. No Brasil, o Wolbachia é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz, com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais. (Repórter: Felippe Salles)