Ginástica Rítmica: com atletas apoiadas pelo Estado, Brasil encerra Mundial com melhor resultado da história

24/08/2025
O Brasil encerrou neste domingo sua participação no quadragésimo primeiro Mundial de Ginástica Rítmica, no Rio de Janeiro, com o melhor resultado da história. Foram duas medalhas de prata por equipes e o nono lugar da curitibana Bárbara Domingos na disputa individual, posição inédita para o País. Até hoje, o Brasil nunca havia conquistado medalhas em mundiais da modalidade nem colocado uma atleta entre as dez melhores no individual. Na prova de bolas e arcos, neste domingo, a Seleção somou 28 mil e 550 pontos, atrás apenas da Ucrânia. No sábado, já havia conquistado outra prata na disputa geral, com 55 mil e 250 pontos. O Japão levou o ouro e a Espanha ficou com o bronze. Entre as medalhistas estão duas atletas que treinam no Paraná com apoio do Governo do Estado. A curitibana Mariana Gonçalves, de 20 anos, integra a Associação de Ginástica Rítmica, que recebe recursos do Proesporte. Já Nicole Pircio, paulista de 23 anos, vive em Londrina e foi bolsista do programa Geração Olímpica e Paralímpica. No individual, Bárbara Domingos também brilhou. Atleta da AGIR, em Curitiba, ela recebe apoio do Estado desde cedo por meio do Geração Olímpica e Paralímpica. Foi a primeira brasileira finalista olímpica da modalidade e também conquistou o ouro no Pan-Americano. O Paraná mantém investimentos permanentes para fortalecer a ginástica. Desde 2018, o Proesporte já destinou 83 milhões de reais a 577 projetos em todas as regiões do Estado. Em 2025, o programa bateu recorde com 1 mil e 850 propostas inscritas. Outro destaque é o Geração Olímpica e Paralímpica, criado em 2011. O programa concede bolsas a jovens talentos e atletas de alto rendimento. Em 2024, 1 mil 165 esportistas foram beneficiados, com investimento de 5 milhões e 200 mil reais, em parceria com a Copel. (Repórter: Gabriel Ramos)