GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ Governo do Estado do Paraná

Profissionais dos colégios estaduais do Paraná que tiverem bom desempenho no Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, vão receber um bônus de três mil reais cada. O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e pelo secretário estadual da Educação, Roni Miranda, e pretende incentivar os educadores a manterem o Paraná no topo da educação nacional. O bônus será destinado a todos os profissionais das escolas que atingirem ou ultrapassarem a meta do Ideb estipulada pela Secretaria da Educação, incluindo diretores, professores, pedagogos, merendeiras e profissionais administrativos O benefício deve ser pago a partir do ano que vem, quando o Inep, do Ministério da Educação, divulgar o novo resultado da avaliação. Na última, o Paraná ficou com a liderança nacional no Ensino Médio. Além disso, o Governo do Estado também vai ter um novo programa, o Escola Solar, que vai destinar seis milhões de reais para a instalação de usinas fotovoltaicas nos colégios estaduais, atendendo 20 unidades nesta primeira etapa. Dividido em dois lotes, o edital de licitação deve ser publicado no dia 18 pela Paranaeducação, vinculada à Secretária da Educação, para selecionar as empresas que vão executar as obras. Ratinho Junior destacou que, graças ao trabalho dos profissionais de educação e a uma série de iniciativas do Governo do Estado, o Paraná avançou muito no Ideb. // SONORA RATINHO JUNIOR // 

O projeto de lei com todas as informações sobre a iniciativa está sendo elaborado pelo Poder Executivo e deve ser enviado à Assembleia Legislativa até outubro. A Secretaria da Educação estipula um orçamento de 140 milhões de reais para o pagamento do bônus. O secretário Roni Miranda afirmou que esse projeto pretende valorizar os profissionais da área que são os principais responsáveis pelo bom momento do Paraná nesse setor. O programa de eficiência energética da Secretaria da Educação tem o objetivo de equipar as escolas estaduais com energia renovável, adotando usinas fotovoltaicas para a produção de energia. As primeiras 20 instituições de ensino foram selecionadas de acordo com a incidência solar na região onde estão e também com o nível de consumo de cada uma. As usinas vão ter potência instalada de 75 quilowatts. Com a implantação das placas solares nos telhados, as escolas vão poder suprir as necessidades de consumo e também disponibilizar o eventual excedente para a rede, podendo compensar na conta de energia. (Repórter: Gustavo Vaz)