Governo anuncia criação do Palácio da Seda para agregar moda, turismo e cultura
22/07/2021
O Paraná vai ganhar um importante polo agregador de moda, turismo e cultura aliado ao estímulo à produção da seda. O anúncio da criação do Palácio da Seda, em Curitiba, foi feito pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quinta-feira, em participação virtual no I Congresso Internacional da Associação Brasileira da Seda, Abraseda, e 37º Encontro Estadual de Sericicultura, que acontecem simultaneamente em Londrina.
O Paraná responde por 83% de toda a produção nacional do fio. Os eventos têm como foco o desenvolvimento da seda no País e contaram com a presença do governador em exercício Darci Piana, representando o governador Ratinho Junior na abertura, que cumpre agenda no México.
Em fase final da elaboração do projeto, o Palácio da Seda será instalado na histórica Casa Andrade Muricy, na esquina da Rua Saldanha Marinho com a Alameda Dr. Muricy, na região central da Capital. De acordo com o governador, o Palácio da Seda está sendo projetado para ser um espaço cultural pulsante que reunirá arte, ciência, exposições e incentivo à criação do design com a seda.// SONORA RATINHO JUNIOR //.
Ratinho Junior também destacou que o espaço busca reunir jovens estilistas de moda em um ambiente compartilhado para que possam criar a partir da seda.
O novo espaço se somará às instituições culturais do Estado e será um local de encontros e visitação para a população e turistas do mundo inteiro, afirma o governador em exercício, Darci Piana.// SONORA DARCI PIANA //.
O fio da seda produzida no Brasil tem alta qualidade, abastecendo o mercado de luxo europeu. O novo espaço dedicado a seda fará a relação entre o campo, onde tudo começa, e a transformação do fio em obras de arte, roupas, objetos e acessórios, tudo de forma sustentável.
A Casa Andrade Muricy, que irá abrigar o Palácio da Seda, foi construída entre 1923 e 1926, em estilo eclético. Foi sede de vários órgãos públicos no decorrer dos anos e é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. O imóvel leva o nome do escritor curitibano José Cândido de Andrade Muricy, neto do médico baiano Dr. Muricy, que batiza a Alameda onde se situa o edifício.
O local fica em anexo à Superintendência da Cultura do Paraná e estava desativado há alguns anos.
Para a presidente da Abraseda, Renata Amano, os investimentos podem trazer a volta do auge da cultura da seda no Brasil.// SONORA RENATA AMANO //.
De acordo com dados da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná conta com mais de 1,8 mil produtores de casulo de seda em 176 municípios, que ocupam 4.700 hectares de plantação de amoreiras. São 2 mil e 200 toneladas produzidas anualmente, com 96% do material exportado, especialmente para a Europa.
O Norte e Noroeste são as regiões que mais se destacam no Paraná. Nova Esperança é a maior produtora, seguida por Astorga, Diamante do Sul, Cândido de Abreu e Jardim Alegre.
O secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, celebra os bons resultados apresentados pela cultura da seda no Paraná. // SONORA NORBERTO ORTIGUEIRA //.
A sericicultura gera cerca de 8 mil empregos diretos e indiretos, sendo particularmente atraente para pequenas áreas entre 2 e 5 hectares. O bicho-da-seda se alimenta da folha da amoreira, uma cultura limpa que utiliza preferencialmente adubo orgânico.
Como forma de estimular o setor, o Governo do Estado, por meio da Universidade Estadual de Londrina, UEL, desenvolve o projeto Seda Brasil o Fio que Transforma, composto por professores de várias áreas e que busca fomentar uma rede econômica e produtiva, com o intuito de incentivar novos empreendedores para o desenvolvimento da cadeia da seda de forma sustentável.
O programa é financiado com recursos do Estado. Em maio foram anunciados 339 mil reais para a fase 2, que serão investidos em bolsas de estudo e custeio.
O projeto existe desde 2016 e tem como objetivo melhorar a qualidade da seda e ampliar a quantidade de produtores, buscando o entendimento genético do bicho-da-seda e do produto final; a possibilidade de produzir entressafra, no inverno; o uso medicinal para tratar feridas crônicas e queimaduras; e a ampliação das áreas livres de defensivos agrícolas. A primeira fase da ação contou com investimento de 300 mil reais.
O reitor da UEL, Sérgio Carvalho, fala sobre o papel da universidade no desenvolvimento da cadeia da seda. // SONORA SÉRGIO CARVALHO //.
Mais informações sobre o evento e a programação podem ser conferidas no site www.aen.pr.gov.br. (Repórter Felippe Salles)
O Paraná responde por 83% de toda a produção nacional do fio. Os eventos têm como foco o desenvolvimento da seda no País e contaram com a presença do governador em exercício Darci Piana, representando o governador Ratinho Junior na abertura, que cumpre agenda no México.
Em fase final da elaboração do projeto, o Palácio da Seda será instalado na histórica Casa Andrade Muricy, na esquina da Rua Saldanha Marinho com a Alameda Dr. Muricy, na região central da Capital. De acordo com o governador, o Palácio da Seda está sendo projetado para ser um espaço cultural pulsante que reunirá arte, ciência, exposições e incentivo à criação do design com a seda.// SONORA RATINHO JUNIOR //.
Ratinho Junior também destacou que o espaço busca reunir jovens estilistas de moda em um ambiente compartilhado para que possam criar a partir da seda.
O novo espaço se somará às instituições culturais do Estado e será um local de encontros e visitação para a população e turistas do mundo inteiro, afirma o governador em exercício, Darci Piana.// SONORA DARCI PIANA //.
O fio da seda produzida no Brasil tem alta qualidade, abastecendo o mercado de luxo europeu. O novo espaço dedicado a seda fará a relação entre o campo, onde tudo começa, e a transformação do fio em obras de arte, roupas, objetos e acessórios, tudo de forma sustentável.
A Casa Andrade Muricy, que irá abrigar o Palácio da Seda, foi construída entre 1923 e 1926, em estilo eclético. Foi sede de vários órgãos públicos no decorrer dos anos e é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. O imóvel leva o nome do escritor curitibano José Cândido de Andrade Muricy, neto do médico baiano Dr. Muricy, que batiza a Alameda onde se situa o edifício.
O local fica em anexo à Superintendência da Cultura do Paraná e estava desativado há alguns anos.
Para a presidente da Abraseda, Renata Amano, os investimentos podem trazer a volta do auge da cultura da seda no Brasil.// SONORA RENATA AMANO //.
De acordo com dados da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná conta com mais de 1,8 mil produtores de casulo de seda em 176 municípios, que ocupam 4.700 hectares de plantação de amoreiras. São 2 mil e 200 toneladas produzidas anualmente, com 96% do material exportado, especialmente para a Europa.
O Norte e Noroeste são as regiões que mais se destacam no Paraná. Nova Esperança é a maior produtora, seguida por Astorga, Diamante do Sul, Cândido de Abreu e Jardim Alegre.
O secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, celebra os bons resultados apresentados pela cultura da seda no Paraná. // SONORA NORBERTO ORTIGUEIRA //.
A sericicultura gera cerca de 8 mil empregos diretos e indiretos, sendo particularmente atraente para pequenas áreas entre 2 e 5 hectares. O bicho-da-seda se alimenta da folha da amoreira, uma cultura limpa que utiliza preferencialmente adubo orgânico.
Como forma de estimular o setor, o Governo do Estado, por meio da Universidade Estadual de Londrina, UEL, desenvolve o projeto Seda Brasil o Fio que Transforma, composto por professores de várias áreas e que busca fomentar uma rede econômica e produtiva, com o intuito de incentivar novos empreendedores para o desenvolvimento da cadeia da seda de forma sustentável.
O programa é financiado com recursos do Estado. Em maio foram anunciados 339 mil reais para a fase 2, que serão investidos em bolsas de estudo e custeio.
O projeto existe desde 2016 e tem como objetivo melhorar a qualidade da seda e ampliar a quantidade de produtores, buscando o entendimento genético do bicho-da-seda e do produto final; a possibilidade de produzir entressafra, no inverno; o uso medicinal para tratar feridas crônicas e queimaduras; e a ampliação das áreas livres de defensivos agrícolas. A primeira fase da ação contou com investimento de 300 mil reais.
O reitor da UEL, Sérgio Carvalho, fala sobre o papel da universidade no desenvolvimento da cadeia da seda. // SONORA SÉRGIO CARVALHO //.
Mais informações sobre o evento e a programação podem ser conferidas no site www.aen.pr.gov.br. (Repórter Felippe Salles)