Grupamento aéreo da Polícia Civil do Paraná realiza mais de 400 operações em quatro anos

17/06/2020
A Polícia Civil do Paraná comemora quatro anos de criação do Grupamento de Operações Aéreas nesta quarta-feira. Nesse período, a frota atuou em 441 operações programadas para cumprimento de mandados e foi ampliada de uma para quatro aeronaves. O grupamento também promoveu o primeiro curso de pós-graduação em operações aéreas de segurança pública do País. Das operações programadas realizadas entre 17 de junho de 2016 até maio deste ano, 83% foram fruto do trabalho de polícia judiciária da Polícia Civil e o restante de apoio a outras forças de segurança – Polícia Federal, Polícia Militar, Guarda Municipal e Bombeiro Militar. O grupamento aéreo da Polícia Civil também atua de forma emergencial. Em quatro anos foram 264 voos de apoio desse tipo. Os voos emergenciais são para ocorrências policiais, mas também incluem o atendimento a situações de crise, como é o caso da pandemia da Covid-19. Desde 2016, houve 209 voos de repressão qualificada, em que o objetivo é sobrevoar locais onde há maiores índices de delitos, contribuindo para a efetividade das ações de polícia judiciária. As aeronaves da Polícia Civil do Paraná ainda fizeram cinco voos para transporte de órgãos para transplante e 10 voos em ocorrências relacionadas ao arrebatamento de presos e rebeliões em unidades prisionais. O delegado Renato Coelho explica que no início das atividades a atuação tinha foco na repressão aos crimes relacionados ao tráfico de drogas. Mas, ao longo dos anos, a operacionalização do grupamento aéreo da Polícia Civil ganhou solidez em todos os trabalhos de polícia judiciária.// SONORA RENATO COELHO.//
No ano passado, a Polícia Civil do Paraná abriu o primeiro curso de pós-graduação em Operações Aéreas de Segurança Pública, realizado no Brasil. Os policiais foram submetidos a intensos treinamentos práticos específicos de operacionalização das aeronaves, embarque e desembarque em aeronaves de asas rotativas, tiro embarcado, treinamento em água, apneia, flutuação, salvamento, assim como operações em fronteiras, travessias marítimas, rapel e interação com outras unidades de polícia do Brasil. Oito policiais do Paraná se formaram especialistas. (Repórter: Amanda Laynes)