Há três anos, Paraná confirmava os primeiros casos de Covid-19 e iniciava batalha pela saúde

12/03/2023
Uma das doenças mais graves da história, a Covid-19 chegou ao Paraná em março de 2020 e, nos anos seguintes, mobilizou o Governo do Estado, em especial o setor da saúde, alterou a forma de trabalho e causou drásticas mudanças no dia a dia das pessoas. Naquela ocasião, a doença já era considerada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde e circulava no Brasil quando foi diagnosticada pela primeira vez em solo paranaense, em 12 de março. Ela começou com seis casos, sendo cinco em Curitiba e um em Cianorte, na região Noroeste. As primeiras mortes foram divulgadas cerca de duas semanas depois, em Maringá, no dia 27. Desde então, o Paraná já confirmou 2.906.444 casos e 45.772 mortes pela doença. O secretário estadual da Saúde, César Neves, destacou o trabalho duro nesses anos e a grande melhora da realidade depois do começo da vacinação. // SONORA CÉSAR NEVES //

Segundo o boletim epidemiológico da Covid-19, divulgado semanalmente pela Secretaria da Saúde e publicado na Agência Estadual de Notícias, o ano com maior número de mortes foi 2021, com 32.234. Neste período, chamado de “segunda onda” da pandemia, a variante Delta foi predominante no mundo. O Estado disponibilizou quase cinco mil leitos exclusivos para atendimento a pacientes com Covid, inaugurou três novos hospitais e levou UTIs a cidades que nunca tinham tido esses espaços. Mesmo assim, as Unidades de Pronto Atendimento e hospitais de pequeno porte ficaram cheios, chegando a seis mil pacientes internados simultaneamente. Já com relação aos casos confirmados, 2022 registrou mais de um milhão e 300 mil. Embora o número de confirmações tenha sido maior, a incidência de mortes pela doença foi 87% menor comparado ao ano anterior, graças às vacinas. Assim, os leitos criados para atendimento exclusivo à Covid-19 voltaram a ser disponibilizados para atendimento geral, possibilitando a retomada de cirurgias eletivas, que tinham sido paralisadas para contingenciamento de leitos e medicamentos de intubação. O enfrentamento à Covid-19 envolveu diversas áreas de atuação. Na Saúde, centenas de reuniões aconteceram pelo Centro de Operações Emergenciais para ações de combate da doença, mesmo antes da confirmação dos primeiros casos. Nas demais áreas, aeronaves do Poder Executivo foram usadas para agilizar a chegada de testes na Capital e vacinas no Interior, a Secretaria de Educação implementou o sistema de aulas virtuais para mais de um milhão de alunos, e os cientistas paranaenses se mobilizaram para estudar formas de minimizar danos e acelerar a resolução da crise. Dentre as ações que mais impactaram o Estado, e que provocaram mudanças na sociedade, se destacam as medidas de distanciamento social, a obrigatoriedade do uso de máscaras, além do teletrabalho como método para manter a economia em pleno funcionamento. Dentre os três anos de pandemia, dois são marcados pela principal arma contra o vírus: a vacinação. No dia 18 de janeiro de 2021, o Paraná aplicou a primeira dose do imunizante e, desde então, já são quase 29 milhões de vacinas aplicadas no Estado, de quatro fabricantes diferentes e esquemas vacinais que abrangem desde crianças de seis meses até os mais idosos. O secretário César Neves destacou a necessidade de manter a vacinação atualizada. // SONORA CÉSAR NEVES //

Atualmente, com a chegada das vacinas bivalentes, o Paraná deu início a uma nova etapa no processo, para reforçar a proteção contra a doença. Nesta fase são contemplados inicialmente idosos acima de 60 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em Instituições de Longa Permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas e pessoas com deficiência permanente. (Repórter: Gustavo Vaz)