IAT promove nova queimada controlada de espécie exótica no Parque de Vila Velha
23/08/2023
O Instituto Água e Terra, IAT, promoveu nesta quarta-feira uma nova ação de queimada controlada da árvore exótica invasora pinus no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A atividade feita em parceria com o Corpo de Bombeiros do Paraná reuniu 16 brigadistas e resultou na erradicação da espécie em uma área de 20 hectares. A medida é necessária para que o pinus não se prolifere e prejudique a biodiversidade da vegetação local. Gerente de Biodiversidade do IAT, Patrícia Calderari explicou que uma espécie é considerada exótica ou invasora quando se estabelece fora de sua área de distribuição natural e, sem a intervenção humana, tem a capacidade de sobreviver e proliferar, avançando sobre espécies locais e ameaçando habitats naturais, o que causa impacto ambiental negativo. // SONORA PATRÍCIA CALDERARI //
Esse é o caso do pinus. Espécie de pinheiro, originário da América do Norte, foi inserido no Brasil há mais de um século para fins ornamentais. Porém, desde 1960, é cultivado em larga escala comercial como matéria-prima em indústrias de madeira, laminados, resina, celulose e papel, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do País. A dificuldade do controle do pinus, ressaltou a gerente, se dá pela anatomia das sementes. Elas são leves e possuem um formato alado, que favorece a aerodinâmica para voarem por até oito quilômetros de distância da árvore-mãe. A Política Nacional da Biodiversidade recomenda a erradicação e o controle de espécies exóticas invasoras que possam afetar o ecossistema. Esse mesmo documento propõe que o Poder Público deve determinar medidas para evitar a degradação ambiental quando existir evidência científica de risco sério e irreversível para a diversidade biológica. Nesse sentido, através do Programa Paraná Mais Verde, o Instituto Água e Terra possui a produção de mudas nativas em seus 19 viveiros florestais, uma das seis linhas de atuação para a preservação da biodiversidade estadual, com a finalidade de distribuí-las por todo o Paraná para a recuperação das áreas degradadas e alteradas – no início do mês, o Paraná chegou na marca de 8 milhões de mudas nativas distribuídas. Os interessados em receber mudas podem entrar em contato com o IAT por meio da página www.sga.pr.gov.br ou solicitar pelo aplicativo Paraná Mais Verde, disponível na Play Store. (Repórter: Victor Luís)
Esse é o caso do pinus. Espécie de pinheiro, originário da América do Norte, foi inserido no Brasil há mais de um século para fins ornamentais. Porém, desde 1960, é cultivado em larga escala comercial como matéria-prima em indústrias de madeira, laminados, resina, celulose e papel, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do País. A dificuldade do controle do pinus, ressaltou a gerente, se dá pela anatomia das sementes. Elas são leves e possuem um formato alado, que favorece a aerodinâmica para voarem por até oito quilômetros de distância da árvore-mãe. A Política Nacional da Biodiversidade recomenda a erradicação e o controle de espécies exóticas invasoras que possam afetar o ecossistema. Esse mesmo documento propõe que o Poder Público deve determinar medidas para evitar a degradação ambiental quando existir evidência científica de risco sério e irreversível para a diversidade biológica. Nesse sentido, através do Programa Paraná Mais Verde, o Instituto Água e Terra possui a produção de mudas nativas em seus 19 viveiros florestais, uma das seis linhas de atuação para a preservação da biodiversidade estadual, com a finalidade de distribuí-las por todo o Paraná para a recuperação das áreas degradadas e alteradas – no início do mês, o Paraná chegou na marca de 8 milhões de mudas nativas distribuídas. Os interessados em receber mudas podem entrar em contato com o IAT por meio da página www.sga.pr.gov.br ou solicitar pelo aplicativo Paraná Mais Verde, disponível na Play Store. (Repórter: Victor Luís)