IAT reforça alerta para evitar “temporada de resgastes” nas montanhas do Marumbi
08/10/2025
O Cosmo, Corpo de Socorro em Montanha, grupamento formado por montanhistas que atuam em parceria com o Instituto Água e Terra para garantir a segurança de visitantes no Parque Estadual Pico do Marumbi, no Litoral, faz um alerta importante: 75% das ocorrências registradas na Unidade de Conservação ocorrem entre outubro e maio, fora da chamada “temporada de montanha”, um período marcado por chuvas mais intensas, calor elevado e menos pontos de hidratação. O levantamento, finalizado em 2023 com base em cadastros e registros de incidentes e acidentes, revela ainda que, entre os casos analisados, 58% dos incidentes estão relacionados a atrasos, cansaço e desidratação; 39% envolvem quedas, fraturas ou doenças; e 3% correspondem a situações de pânico ou vertigem. A pesquisa também mostrou que 56% dos visitantes são estreantes. O estudo levou em consideração uma média ponderada de dados de 41.631 visitantes, entre 2002 e 2018. Para Caius Marcellus Ferreira, coordenador de Comunicação do Cosmo, frisou vários dos riscos que essa época do ano pode causar. // SONORA CAIUS MARCELLUS FERREIRA //
Entre os itens do checklist que todo montanhista deve cumprir, Ferreira cita a necessidade de equipamentos compatíveis com a atividade. // SONORA CAIUS MARCELLUS FERREIRA //
Segundo o chefe do Parque Estadual Pico do Marumbi, Gabriel Camargo Macedo, para garantir a segurança é fundamental que os visitantes sigam os protocolos, além das orientações do Cosmo. // SONORA GABRIEL CAMARGO MACEDO //
Quando o resgate é necessário, um plantonista conhecido como “coelho”, vinculado ao Cosmo, tenta acessar a vítima com uma mochila de resgate, equipada para diferentes situações. O protocolo básico inclui estabilização, hidratação e, se possível, o início da descida assistida. Em casos mais severos, pode ser necessária a remoção aérea pelo Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas, desde que haja condições favoráveis. Quando há lesões que impossibilitam a locomoção da vítima, como fraturas ou luxações, e a evacuação aérea não é viável, o resgate é feito por terra. Nessas situações, é estimado que, para cada hora de subida, são necessárias até 10 horas de descida com maca. (Repórter: Gustavo Vaz)
Entre os itens do checklist que todo montanhista deve cumprir, Ferreira cita a necessidade de equipamentos compatíveis com a atividade. // SONORA CAIUS MARCELLUS FERREIRA //
Segundo o chefe do Parque Estadual Pico do Marumbi, Gabriel Camargo Macedo, para garantir a segurança é fundamental que os visitantes sigam os protocolos, além das orientações do Cosmo. // SONORA GABRIEL CAMARGO MACEDO //
Quando o resgate é necessário, um plantonista conhecido como “coelho”, vinculado ao Cosmo, tenta acessar a vítima com uma mochila de resgate, equipada para diferentes situações. O protocolo básico inclui estabilização, hidratação e, se possível, o início da descida assistida. Em casos mais severos, pode ser necessária a remoção aérea pelo Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas, desde que haja condições favoráveis. Quando há lesões que impossibilitam a locomoção da vítima, como fraturas ou luxações, e a evacuação aérea não é viável, o resgate é feito por terra. Nessas situações, é estimado que, para cada hora de subida, são necessárias até 10 horas de descida com maca. (Repórter: Gustavo Vaz)


