Índice do Ipardes confirma desaceleração da inflação no Paraná em maio
05/06/2023
O aumento dos preços dos alimentos e bebidas mais consumidos pelos paranaenses teve destacada desaceleração em maio, na comparação com abril. O informe mensal Índice de Preços Regional do Paraná - Alimentos e Bebidas, calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Ipardes, apontou variação positiva de 0,16% do IPR, distante da taxa de abril, que somou 0,93%. No ano, o IPR ficou em 1,49%. Entre os seis municípios pesquisados, cinco tiveram variações inferiores às observadas no mês anterior, sendo que Maringá foi o único a observar queda de preços, de -0,52%. Curitiba teve um aumento de 0,36%; Cascavel, de 0,29%; Londrina, 0,27% e Ponta Grossa, 0,10%. A variação só foi maior que a de abril em Foz do Iguaçu, 0,31 ponto percentual superior. Os reajustes de maior destaque entre os 35 produtos que integram o IPR - Alimentos e Bebidas em maio foram o do alho, cebola e tomate. O maior aumento mensal para o alho foi registrado em Londrina e Maringá. O diretor de Estatística do Ipardes, Daniel Nojima, assinala que as variações de preços foram menos acentuadas na maioria dos produtos acompanhados. // SONORA DANIEL NOJIMA //
Entre os maiores decréscimos de preços no mês passado estavam os de óleo de soja, laranja pera e batata inglesa, com quedas de 8,16%, 3,24% e 2,45%. As maiores quedas nos preços do óleo ocorreram em Cascavel, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa. A redução de preços destes e de outros itens, como de carne e café, segundo Nojima, advém da normalização do clima desde o segundo semestre do ano passado, que possibilitou com que o Paraná e o Brasil alcançassem super safras de grãos. Essa redução nos aumentos tem contribuído para que, em 12 meses, a alta de alimentos e bebidas registre crescimento de apenas 4,32%. Do início do ano até maio, o índice acumula apenas 1,49% de crescimento nos preços, comprovando a manutenção da tendência de queda, sendo esta a segunda ocasião em que o índice anual fica abaixo dos 5% nos últimos 12 meses. Nos últimos 12 meses, os itens com maiores altas no estado foram o biscoito, ovo de galinha e maçã. Em sentido oposto, apuraram-se, no mesmo período, preços menores em óleo de soja, -35,41%, cebola, -23,56% e batata inglesa, -20,33%. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado. Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade. (Repórter: Victor Luís)
Entre os maiores decréscimos de preços no mês passado estavam os de óleo de soja, laranja pera e batata inglesa, com quedas de 8,16%, 3,24% e 2,45%. As maiores quedas nos preços do óleo ocorreram em Cascavel, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa. A redução de preços destes e de outros itens, como de carne e café, segundo Nojima, advém da normalização do clima desde o segundo semestre do ano passado, que possibilitou com que o Paraná e o Brasil alcançassem super safras de grãos. Essa redução nos aumentos tem contribuído para que, em 12 meses, a alta de alimentos e bebidas registre crescimento de apenas 4,32%. Do início do ano até maio, o índice acumula apenas 1,49% de crescimento nos preços, comprovando a manutenção da tendência de queda, sendo esta a segunda ocasião em que o índice anual fica abaixo dos 5% nos últimos 12 meses. Nos últimos 12 meses, os itens com maiores altas no estado foram o biscoito, ovo de galinha e maçã. Em sentido oposto, apuraram-se, no mesmo período, preços menores em óleo de soja, -35,41%, cebola, -23,56% e batata inglesa, -20,33%. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado. Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade. (Repórter: Victor Luís)