Índice do Ipardes mostra continuidade da trajetória de queda da inflação de alimentos
11/04/2023
Com queda de 0,04% no Índice de Preços Regional do Paraná - Alimentos e Bebidas, calculado todo mês pelo Ipardes, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, metade dos municípios que compõem a pesquisa observou queda de preços em março. Do aumento de 0,63% em fevereiro, a reversão o IPR - Alimentos e Bebidas para a queda em março decorreu de reduções de preços em três municípios: Cascavel, Curitiba e Maringá, que foram contrabalançadas por altas em Foz do Iguaçu, Londrina e Ponta Grossa. Entre os itens que compõem a cesta de produtos do IPR que puxaram essa queda estão a maçã, com -21%, a batata-inglesa com -19% e a cebola com -6%. Por outro lado, em março, destacaram-se os aumentos de preços na banana-caturra, com 17% o kg, ovos de galinha com 14% a dúzia e tomate, com 7% o kg. De acordo com o diretor de Estatística do Ipardes, Daniel Nojima, no mês de março as principais contribuições ao índice vieram de parte de hortifrútis e de outros itens como café e óleo de soja. // SONORA DANIEL NOJIMA //
No mês, os principais aumentos ocorreram por hortifrútis como banana e tomate, visto ter havido uma redução na produtividade nesse começo de ano, além da influência do preço dos ovos de galinha, que têm tido a demanda aquecida desde fevereiro. No Paraná, a variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 7%, sendo a mais alta verificada em Maringá com 8% e a mais baixa em Cascavel com 6%. Entre os produtos com maiores altas de abril de 2022 a março de 2023 ficaram o biscoito, a maçã e ovos de galinha. Entre os produtos que tiveram os maiores declínios nos preços nesse período o destaque ficou para o tomate, o óleo de soja e a batata-inglesa. Nojima explica que o importante a notar nos novos números do IPR é a continuidade da trajetória da expressiva queda da inflação de alimentos, iniciada desde o segundo semestre do ano passado, que prossegue neste início do ano. // SONORA DANIEL NOJIMA //
Aquela fase foi marcada por diversos aumentos de custos na economia, como em energia, combustíveis, insumos agrícolas. Agora, nesse início de ano, Nojima cita que vários desses elementos se dissiparam e, em particular, o clima permitiu essa conjuntura de preços favoráveis para o início de 2023. Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado. Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade. (Repórter: Nathália Gonçalves)
No mês, os principais aumentos ocorreram por hortifrútis como banana e tomate, visto ter havido uma redução na produtividade nesse começo de ano, além da influência do preço dos ovos de galinha, que têm tido a demanda aquecida desde fevereiro. No Paraná, a variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 7%, sendo a mais alta verificada em Maringá com 8% e a mais baixa em Cascavel com 6%. Entre os produtos com maiores altas de abril de 2022 a março de 2023 ficaram o biscoito, a maçã e ovos de galinha. Entre os produtos que tiveram os maiores declínios nos preços nesse período o destaque ficou para o tomate, o óleo de soja e a batata-inglesa. Nojima explica que o importante a notar nos novos números do IPR é a continuidade da trajetória da expressiva queda da inflação de alimentos, iniciada desde o segundo semestre do ano passado, que prossegue neste início do ano. // SONORA DANIEL NOJIMA //
Aquela fase foi marcada por diversos aumentos de custos na economia, como em energia, combustíveis, insumos agrícolas. Agora, nesse início de ano, Nojima cita que vários desses elementos se dissiparam e, em particular, o clima permitiu essa conjuntura de preços favoráveis para o início de 2023. Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado. Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade. (Repórter: Nathália Gonçalves)