Instituto Água e Terra reabilita filhotes de gambás para soltura no Litoral paranaense
23/10/2020
Três filhotes da espécie Didelphis albiventris, conhecido popularmente como gambá-de-orelha-branca, foram acolhidos no mês passado pelo Escritório Regional do IAT, o Instituto Água e Terra no Litoral do Paraná. Os filhotes passaram por cuidados veterinários, foram alimentados e preparados para a soltura no meio ambiente, nesta sexta-feira. O IAT é um órgão vinculado à Sedest, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.
O Instituto recebeu os filhotes dos moradores do Litoral que os encontraram já sem a mãe. Tinham 14 centímetros de comprimento e cada um pesava cerca de 200 gramas. A partir desses dados, de acordo com a bióloga do IAT, Fernanda Felisbino, a idade deles foi estimada entre 11 e 12 semanas de vida na data de acolhimento.
Os gambás, assim como todas as espécies nativas, são importantes reguladores do ecossistema de uma região. Atuam como controladores de pragas e zoonoses, doenças que podem ser transmitidas aos seres humanos por meio de animais.
Fernanda Felisbino afirma que a espécie possui um sistema imunológico muito forte a alguns venenos de animais peçonhentos, portanto, podem se alimentar de espécies de cobras e sapos perigosos aos humanos. //SONORA FERNANDA FELISBINO//
A devolução dos animais ao habitat natural se baseia no Boletim Técnico sobre Cuidados, Reabilitação e Soltura de Gambás da Abravas, Associação Brasileira de Animais Selvagens. De acordo com o documento, estão aptos à reintrodução ao meio ambiente filhotes com, no mínimo, 13 a 14 semanas de vida, com cerca de 18 centímetros e 400 gramas.
Ao encontrar filhotes nessa fase de vida em ambiente natural, é recomendado não tocar nos animais. Não é preciso realizar a captura e o resguardo dos animais, pois eles já são independentes.
Apenas filhotes com menos de 18 centímetros de tamanho corporal, sob risco de vida e órfãos, devem ser encaminhados ao Escritório Regional do Instituto Água e Terra mais próximo.(Repórter: Flávio Rehme)
O Instituto recebeu os filhotes dos moradores do Litoral que os encontraram já sem a mãe. Tinham 14 centímetros de comprimento e cada um pesava cerca de 200 gramas. A partir desses dados, de acordo com a bióloga do IAT, Fernanda Felisbino, a idade deles foi estimada entre 11 e 12 semanas de vida na data de acolhimento.
Os gambás, assim como todas as espécies nativas, são importantes reguladores do ecossistema de uma região. Atuam como controladores de pragas e zoonoses, doenças que podem ser transmitidas aos seres humanos por meio de animais.
Fernanda Felisbino afirma que a espécie possui um sistema imunológico muito forte a alguns venenos de animais peçonhentos, portanto, podem se alimentar de espécies de cobras e sapos perigosos aos humanos. //SONORA FERNANDA FELISBINO//
A devolução dos animais ao habitat natural se baseia no Boletim Técnico sobre Cuidados, Reabilitação e Soltura de Gambás da Abravas, Associação Brasileira de Animais Selvagens. De acordo com o documento, estão aptos à reintrodução ao meio ambiente filhotes com, no mínimo, 13 a 14 semanas de vida, com cerca de 18 centímetros e 400 gramas.
Ao encontrar filhotes nessa fase de vida em ambiente natural, é recomendado não tocar nos animais. Não é preciso realizar a captura e o resguardo dos animais, pois eles já são independentes.
Apenas filhotes com menos de 18 centímetros de tamanho corporal, sob risco de vida e órfãos, devem ser encaminhados ao Escritório Regional do Instituto Água e Terra mais próximo.(Repórter: Flávio Rehme)