Instituto paranaense já produziu 1 milhão de testes da Covid-19
13/05/2020
O Instituto de Biologia Molecular do Paraná, IBMP, completou nesta semana a marca de um milhão de testes produzidos para o Ministério da Saúde para diagnóstico da Covid-19. Os kits de testes moleculares, considerados padrão ouro pela Organização Mundial da Saúde, são produzidos na planta do IBMP em Curitiba, localizada no Tecpar, e visam atender à demanda de testagem no SUS. O IBMP é formado a partir de um consórcio tecnológico entre a Fundação Oswaldo Cruz, Tecpar e a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo do Estado. O fornecimento dos kits ao Ministério da Saúde é feito por meio da Fiocruz, que ficou responsável por disponibilizar 11 milhões de testes, que são produzidos no IBMP e no Instituto de Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro, que pertence à fundação. Até o fim de maio, o IBMP vai produzir 2 milhões e 200 mil testes, que são distribuídos aos laboratórios dos estados pelo próprio ministério. O IBMP iniciou em janeiro, junto com Bio-Manguinhos, o desenvolvimento de um teste nacional para a detecção no novo coronavírus. A gerente de produção do IBMP, Viviane Goes, explica que o teste RT-PCR é o mais confiável para detectar a Covid-19.// SONORA VIVIANE GOES.//
A criação dos kits contou com apoio do Laboratório Central do Estado, que disponibilizou as amostras de outros vírus respiratórios para fazer a validação dos testes moleculares e evitar o falso positivo para a Covid-19. A instituição também é parceira do Lacen para ampliar o diagnóstico do novo coronavírus no Estado. A Unidade de Apoio para Diagnóstico da Covid-19 foi implantada em caráter emergencial no Parque Tecnológico do Tecpar para fazer mais de mil testes por dia. Atualmente, o Lacen consegue processar até 600 amostras por dia. Com a parceria, serão 5 mil e 600, um aumento de 830%. Além disso, o instituto também poderá contribuir com a testagem dos outros estados do Sul. De acordo com a diretora do Lacen, Célia Fagundes Cruz, ampliar o número de testes é importante para compreender a circulação do vírus no Estado e facilitar o controle de disseminação da doença.// SONORA CÉLIA FAGUNDES CRUZ.//
O diagnóstico molecular busca identificar um fragmento do genoma do coronavírus. Nos laboratórios, é feita a extração e purificação do material genético e, em seguida, são usados os kits de detecção. O kit produzido pela Fiocruz e pelo IBMP é composto por insumos que permitem uma amplificação de investigação do Sars-Cov-2. A técnica utilizada é a PCR em tempo real: os laboratórios preparam os reagentes de acordo com as instruções do kit e com os treinamentos realizados, adicionam o material extraído. É possível acompanhar no equipamento, em tempo real, se há presença ou ausência dos alvos referentes ao coronavírus. (Repórter: Amanda Laynes)
A criação dos kits contou com apoio do Laboratório Central do Estado, que disponibilizou as amostras de outros vírus respiratórios para fazer a validação dos testes moleculares e evitar o falso positivo para a Covid-19. A instituição também é parceira do Lacen para ampliar o diagnóstico do novo coronavírus no Estado. A Unidade de Apoio para Diagnóstico da Covid-19 foi implantada em caráter emergencial no Parque Tecnológico do Tecpar para fazer mais de mil testes por dia. Atualmente, o Lacen consegue processar até 600 amostras por dia. Com a parceria, serão 5 mil e 600, um aumento de 830%. Além disso, o instituto também poderá contribuir com a testagem dos outros estados do Sul. De acordo com a diretora do Lacen, Célia Fagundes Cruz, ampliar o número de testes é importante para compreender a circulação do vírus no Estado e facilitar o controle de disseminação da doença.// SONORA CÉLIA FAGUNDES CRUZ.//
O diagnóstico molecular busca identificar um fragmento do genoma do coronavírus. Nos laboratórios, é feita a extração e purificação do material genético e, em seguida, são usados os kits de detecção. O kit produzido pela Fiocruz e pelo IBMP é composto por insumos que permitem uma amplificação de investigação do Sars-Cov-2. A técnica utilizada é a PCR em tempo real: os laboratórios preparam os reagentes de acordo com as instruções do kit e com os treinamentos realizados, adicionam o material extraído. É possível acompanhar no equipamento, em tempo real, se há presença ou ausência dos alvos referentes ao coronavírus. (Repórter: Amanda Laynes)