Inteligência artificial para registro de presença agiliza processos na rede estadual de ensino
08/06/2023
Com o avanço da tecnologia, a Inteligência Artificial tem sido cada vez mais utilizada em diversas áreas, incluindo a educação. Uma das aplicações com uso dessa tecnologia nas escolas é o uso do reconhecimento facial em registros de presença, trazendo benefícios tanto para os alunos quanto para os professores e gestores de educação da rede de ensino estadual, tecnologia proporcionada pela Celepar em parceria com a fornecedora Valid e com a Secretaria de Educação e que está em mil e 600 escolas. Tudo começou a partir de dados obtidos de estudos do Banco Mundial realizados no Brasil em 2015, que apontam que cerca de 15 mil e 600 salas de aula com turmas de ensino fundamental e médio têm, em média, apenas 64% do tempo da classe usado para transmissão de conteúdo. São perdidas mais de 100 horas/ano em cada turma na execução de rotinas gerenciais, como o registro de frequência. Para solucionar esse dilema, a Celepar realizou um minucioso estudo para encontrar no mercado uma empresa que pudesse agregar confiabilidade e segurança na tecnologia necessária, ao mesmo tempo em que desenvolveu um aplicativo de cadastramento de alunos e também o de chamada para o reconhecimento facial, preparando terreno para o registro de presença com o uso de Inteligência Artificial. O CEO da Celepar, Gustavo Garbosa, destaca a importância da inovação para a educação paranaense.// SONORA GUSTAVO GARBOSA.//
O primeiro passo é realizado pela administração da escola ou pelos professores, que realizam o cadastro de fotos de cada aluno da instituição pelo aplicativo Escola Paraná - Biometria. Esse processo foi realizado no início do ano letivo. Após o cadastro biométrico, os professores conseguem realizar a chamada em sala de aula com o aplicativo Escola Paraná Professores ou Registro de Classe Online, ambas com desenvolvimento da Celepar. São tiradas entre uma a quatro fotos da turma, e a presença é concedida de forma cumulativa para cada registro fotográfico, apresentando ao professor o número de alunos reconhecidos em cada foto. O processo leva segundos, então a lista de presença é apresentada ao professor, que pode alterar caso algum aluno não tenha sido reconhecido. O método que utiliza reconhecimento facial foi testado em 80 escolas durante a fase piloto, conforme explica o diretor de Tecnologia e Inovação da Secretaria de Estado da Educação, Claudio Oliveira.// SONORA CLAUDIO OLIVEIRA.//
A professora Gláucia Marília Hass, da escola estadual Professor Júlio Teodorico, de Ponta Grossa, aprovou o uso da tecnologia.// SONORA GLÁUCIA MARÍLIA HASS.//
Todo projeto é respaldado pela Lei Geral de Proteção de Dados, com a anonimização das imagens e com o direito do responsável ou do aluno a se recusar a fornecer seus dados biométricos, sendo necessário o registro manual da presença desses alunos durante a chamada. Todos os detalhes em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
O primeiro passo é realizado pela administração da escola ou pelos professores, que realizam o cadastro de fotos de cada aluno da instituição pelo aplicativo Escola Paraná - Biometria. Esse processo foi realizado no início do ano letivo. Após o cadastro biométrico, os professores conseguem realizar a chamada em sala de aula com o aplicativo Escola Paraná Professores ou Registro de Classe Online, ambas com desenvolvimento da Celepar. São tiradas entre uma a quatro fotos da turma, e a presença é concedida de forma cumulativa para cada registro fotográfico, apresentando ao professor o número de alunos reconhecidos em cada foto. O processo leva segundos, então a lista de presença é apresentada ao professor, que pode alterar caso algum aluno não tenha sido reconhecido. O método que utiliza reconhecimento facial foi testado em 80 escolas durante a fase piloto, conforme explica o diretor de Tecnologia e Inovação da Secretaria de Estado da Educação, Claudio Oliveira.// SONORA CLAUDIO OLIVEIRA.//
A professora Gláucia Marília Hass, da escola estadual Professor Júlio Teodorico, de Ponta Grossa, aprovou o uso da tecnologia.// SONORA GLÁUCIA MARÍLIA HASS.//
Todo projeto é respaldado pela Lei Geral de Proteção de Dados, com a anonimização das imagens e com o direito do responsável ou do aluno a se recusar a fornecer seus dados biométricos, sendo necessário o registro manual da presença desses alunos durante a chamada. Todos os detalhes em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)