Intoxicação por metanol: Paraná reforça investigação e orientações após confirmações

06/10/2025
A Secretaria de Estado da Saúde atualizou, nesta segunda-feira, as informações sobre os casos suspeitos e confirmados de intoxicação por metanol após ingestão de bebidas alcoólicas no Estado. Até o momento, o Paraná registra dois casos confirmados dessa intoxicação, ambos em pacientes residentes de Curitiba, dois homens de 60 e 71 anos, que seguem internados em hospitais da Capital. Outros quatro casos permanecem em investigação: um homem de 36 anos, de Curitiba; uma mulher de 31 anos, de Foz do Iguaçu; um homem de 19 anos, de Cruzeiro do Oeste; e um homem de 37 anos, de Maringá. A mulher de Foz do Iguaçu já teve alta hospitalar, e todos os outros pacientes estão internados em hospitais dos respectivos municípios, com exceção do caso de Cruzeiro do Oeste, que está internado em Umuarama. As amostras biológicas foram coletadas e seguem em análise laboratorial para confirmação ou descarte da suspeita. Os exames estão sendo realizados pela Polícia Científica do Paraná, a partir de solicitação da Secretaria da Saúde, conforme protocolo estabelecido no Estado. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou que as equipes técnicas estão monitorando todos os casos suspeitos e confirmados. // SONORA BETO PRETO //

A Secretaria da Saúde já emitiu uma nota técnica para todas as Regionais de Saúde alertando sobre monitoramento e necessidade de alerta compulsório. Todos os casos suspeitos são notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde, e comunicados de forma imediata para a Vigilância Municipal em Saúde. Neste fim de semana, o Ministério da Saúde enviou ao Paraná 160 ampolas do antídoto utilizado no tratamento de intoxicações por metanol, que consiste em etanol farmacêutico. O produto é encaminhado diretamente ao hospital que está atendendo o caso notificado pelo Estado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde nacional. Dois pacientes do Paraná já receberam o antídoto, utilizando integralmente o quantitativo enviado pelo Ministério da Saúde. O Estado aguarda um novo envio do medicamento por parte do governo federal. (Repórter: Victor Luís)