Jardim do Palácio Iguaçu recebe clone de araucária de 700 anos
24/06/2025
No Dia Nacional da Araucária, comemorado nesta terça-feira, dia 24 de junho, o jardim do Palácio Iguaçu ganhou uma muda clonada de uma árvore com cerca de 700 anos. O plantio foi feito pelo governador em exercício, Darci Piana, e pelo secretário do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, com a presença de crianças de escolas da região. A muda é resultado de um projeto da Embrapa Florestas do Paraná, que clonou geneticamente uma araucária gigante que caiu no ano passado, em Cruz Machado, no Sul do Estado. A árvore original tinha 42 metros e era considerada a maior da espécie no Paraná. Ao todo, quatro mudas foram geradas e plantadas, sendo uma no Palácio e as outras em Cruz Machado. O feito é considerado inédito na pesquisa florestal brasileira. Darci Piana, destacou a importância simbólica do plantio da muda. // SONORA DARCI PIANA //
O secretário do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, reforçou que o resgate genético representa a continuidade da araucária no Paraná. // SONORA RAFAEL GRECA //
A clonagem da araucária de 700 anos não foi simples. Como a árvore era muito antiga, a regeneração dos tecidos foi um desafio. Mesmo assim, o pesquisador da Embrapa Florestas, Ivar Wendling, conseguiu produzir quatro mudas a partir do tronco, mantendo o DNA original. Essas novas árvores serão menores que uma araucária comum, mas começam a produzir pinhão mais cedo, o que pode beneficiar pequenos produtores rurais interessados no uso sustentável da espécie. Segundo Wendling, a pesquisa genética também vai ajudar a entender por que a árvore viveu tanto tempo, contribuindo para a preservação da araucária no futuro. // SONORA IVAR WENDLING //
A clonagem foi feita por meio da técnica de enxertia, que une um broto da planta original a uma muda jovem, garantindo que o novo exemplar mantenha o mesmo DNA da árvore mãe. Apesar dos desafios por se tratar de uma árvore muito antiga, a Embrapa conseguiu o feito inédito. O sucesso da clonagem é considerado um avanço importante para a preservação genética de espécies ameaçadas, como a araucária. (Repórter: Gabriel Ramos)
O secretário do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, reforçou que o resgate genético representa a continuidade da araucária no Paraná. // SONORA RAFAEL GRECA //
A clonagem da araucária de 700 anos não foi simples. Como a árvore era muito antiga, a regeneração dos tecidos foi um desafio. Mesmo assim, o pesquisador da Embrapa Florestas, Ivar Wendling, conseguiu produzir quatro mudas a partir do tronco, mantendo o DNA original. Essas novas árvores serão menores que uma araucária comum, mas começam a produzir pinhão mais cedo, o que pode beneficiar pequenos produtores rurais interessados no uso sustentável da espécie. Segundo Wendling, a pesquisa genética também vai ajudar a entender por que a árvore viveu tanto tempo, contribuindo para a preservação da araucária no futuro. // SONORA IVAR WENDLING //
A clonagem foi feita por meio da técnica de enxertia, que une um broto da planta original a uma muda jovem, garantindo que o novo exemplar mantenha o mesmo DNA da árvore mãe. Apesar dos desafios por se tratar de uma árvore muito antiga, a Embrapa conseguiu o feito inédito. O sucesso da clonagem é considerado um avanço importante para a preservação genética de espécies ameaçadas, como a araucária. (Repórter: Gabriel Ramos)