Jogos paradesportivos em Caiobá estimulam inclusão e dão visibilidade a revelações
12/02/2023
Paratletas de diferentes idades e modalidades participaram neste sábado de um projeto promovido pelo Governo do Paraná para realização de modalidades paralímpicas nas areias da praia de Caiobá, em Matinhos, no Litoral do Estado. A programação incluiu partidas de futebol para cegos na areia, vôlei sentado, surfe, bodyboarding e beach tennis dentro da estrutura montada para o Verão Maior Paraná. As atividades iniciaram a partir das nove horas da manhã e se estenderam até o fim da tarde. Atletas paralímpicos e outros aposentados participaram dos jogos ao lado de outros amadores, com inscrições abertas ao público diretamente no local. Duas cadeiras anfíbias também foram disponibilizadas para que as pessoas com dificuldade de locomoção pudessem viver a experiência de estar no mar de maneira segura. Segundo o secretário de Estado do Esporte e coordenador do Verão Maior Paraná, Hélio Wirbiski, a iniciativa faz parte da estratégia estadual de valorização do paradesporto, iniciada em 2019. //SONORA HÉLIO WIRBISKI//
Cego desde os três anos de idade, Mário Sérgio Fontes, outro responsável pela iniciativa, sempre se envolveu com o esporte. Ele foi o primeiro profissional de educação física cego do Brasil e representou o País nos Jogos Paralímpicos de Nova York (1984) e Seul (1988). Também foi aos Jogos de Atenas (2004) como coordenador da seleção de futebol de 5, e em Pequim (2008) como dirigente. Na Paralimpíada do Rio (2016), atuou como representante brasileiro da Federação Internacional de Esportes para Cegos, além de ter carregado a tocha paralímpica. Atualmente, Fontes é coordenador estadual de paradesporto, vinculado à Secretaria do Esporte, e considera que o Paraná vive o melhor momento da sua história em relação ao tema. //MÁRIO FONTES//
Um dos alunos de Fontes quando ainda era criança é Tiago Paraná, que perdeu a visão aos cinco anos e atualmente é atleta da seleção brasileira de futebol de cegos e também participou do jogo de exibição ao lado de outros paratletas. Para ele, um evento como esse ajuda a tornar a modalidade mais conhecida do grande público . //SONORA TIAGO PARANÁ//
Ele está em fase de preparação para jogar o mundial da categoria na Inglaterra, em agosto, e os jogos Parapan-Americanos em novembro, no Chile, que dá vaga às paralimpíadas de Paris em 2024. Silmara França é técnica paradesportiva da Associação Paralímpica de Paranaguá, que é parceira da iniciativa do Governo do Estado. Ela levou um grupo de 15 crianças e jovens da APAE ao evento, Segundo ela, o projeto de inclusão esportiva é um estímulo importante para os paratletas e as equipes envolvidas. //SONORA SILMARA FRANÇA//
Um dos membros da associação do município do Litoral é André Luiz Matias. Com apenas 16 anos, ele já foi campeão brasileiro sub-17 e sub-20 nas provas de arremesso de peso e disco, além de praticar o lançamento de dardo em categorias para pessoas com paralisia cerebral. //LUIZ MATIAS//
Nos últimos anos, graças a investimentos públicos como distribuição de kits paradesportivos aos municípios, o Paraná se tornou uma potência nessas modalidades. Outra ação de sucesso é o programa Geração Olímpica e Paralímpica, que atua com bolsa-atleta, e se tornou uma grande vitrine esportiva dentro e fora do Estado e também uma referência em todo Brasil, inspirando diversos estados a criarem projetos seguindo o mesmo modelo. Em breve, Curitiba também será sede do Centro de Esporte e Lazer Vila Oficinas, onde passarão a ser desenvolvidas as modalidades de vôlei sentado, golfe 7, goalball, bocha paralímpica e rugby em cadeira de rodas. (Repórter: Alexandre Nassa)
Cego desde os três anos de idade, Mário Sérgio Fontes, outro responsável pela iniciativa, sempre se envolveu com o esporte. Ele foi o primeiro profissional de educação física cego do Brasil e representou o País nos Jogos Paralímpicos de Nova York (1984) e Seul (1988). Também foi aos Jogos de Atenas (2004) como coordenador da seleção de futebol de 5, e em Pequim (2008) como dirigente. Na Paralimpíada do Rio (2016), atuou como representante brasileiro da Federação Internacional de Esportes para Cegos, além de ter carregado a tocha paralímpica. Atualmente, Fontes é coordenador estadual de paradesporto, vinculado à Secretaria do Esporte, e considera que o Paraná vive o melhor momento da sua história em relação ao tema. //MÁRIO FONTES//
Um dos alunos de Fontes quando ainda era criança é Tiago Paraná, que perdeu a visão aos cinco anos e atualmente é atleta da seleção brasileira de futebol de cegos e também participou do jogo de exibição ao lado de outros paratletas. Para ele, um evento como esse ajuda a tornar a modalidade mais conhecida do grande público . //SONORA TIAGO PARANÁ//
Ele está em fase de preparação para jogar o mundial da categoria na Inglaterra, em agosto, e os jogos Parapan-Americanos em novembro, no Chile, que dá vaga às paralimpíadas de Paris em 2024. Silmara França é técnica paradesportiva da Associação Paralímpica de Paranaguá, que é parceira da iniciativa do Governo do Estado. Ela levou um grupo de 15 crianças e jovens da APAE ao evento, Segundo ela, o projeto de inclusão esportiva é um estímulo importante para os paratletas e as equipes envolvidas. //SONORA SILMARA FRANÇA//
Um dos membros da associação do município do Litoral é André Luiz Matias. Com apenas 16 anos, ele já foi campeão brasileiro sub-17 e sub-20 nas provas de arremesso de peso e disco, além de praticar o lançamento de dardo em categorias para pessoas com paralisia cerebral. //LUIZ MATIAS//
Nos últimos anos, graças a investimentos públicos como distribuição de kits paradesportivos aos municípios, o Paraná se tornou uma potência nessas modalidades. Outra ação de sucesso é o programa Geração Olímpica e Paralímpica, que atua com bolsa-atleta, e se tornou uma grande vitrine esportiva dentro e fora do Estado e também uma referência em todo Brasil, inspirando diversos estados a criarem projetos seguindo o mesmo modelo. Em breve, Curitiba também será sede do Centro de Esporte e Lazer Vila Oficinas, onde passarão a ser desenvolvidas as modalidades de vôlei sentado, golfe 7, goalball, bocha paralímpica e rugby em cadeira de rodas. (Repórter: Alexandre Nassa)