Mão de obra e infraestrutura são diferenciais do Paraná para atrair empresas, aponta Barros
22/08/2023
O bom ambiente de negócios no Paraná, com potencial de consumo interno e exportação, além da estabilidade política e jurídica, transformou o Estado na quarta economia do Brasil, com captação de 220 bilhões de reais em investimentos privados desde 2019. E com planejamento e gestão, o Paraná vai crescer ainda mais. A avaliação é do secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, que participou nesta terça-feira do seminário “Paraná em Perspetiva: Desafios e Oportunidades”, evento organizado pela Gazeta do Povo, que também contou com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior e dos secretários de Estado Sandro Alex e Guto Silva. O secretário enfatizou que a reforma tributária vai diminuir a guerra fiscal entre os estados. Com isso, a competitividade definirá em qual local do Brasil uma empresa vai se instalar. E aí, segundo Barros, dois fatores nos quais o Paraná vem investindo nos últimos anos farão a diferença para atrair investimentos privados: mão de obra e infraestrutura. // SONORA RICARDO BARROS //
Como exemplo de competitividade que têm feito diferença na economia paranaense, Barros citou ainda as cooperativas, que em 2022 bateram novamente recorde de faturamento, com 186 bilhões de reais, o que representa quase um terço do faturamento de todas as cooperativas do Brasil. E a meta do setor é crescer ainda mais. De acordo com a Organização das Cooperativas do Paraná, o crescimento dos últimos anos do setor no Estado tem sido em média de 20% ao ano, com a meta de alcançar 400 bilhões de reais no prazo de cinco anos. Um dos pontos defendidos pelo secretário Ricardo Barros é que os municípios paranaenses busquem especializar suas economias. E um dos planejamentos apontados por Barros que vai impactar no desenvolvimento econômico do Paraná é a instalação de usinas de biogás para usar os detritos da produção de suínos e frangos na geração de energia elétrica e, assim, expandir a capacidade de produção animal no Estado. Levantamento da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços aponta que só na Região Oeste do Paraná, referência nacional nesses dois tipos de proteínas, há capacidade para se instalar 35 usinas para aproveitar os detritos da produção. Conforme apresentado por Barros no evento, três fatores incentivam ainda mais o Paraná a buscar essa alternativa: a renovação da concessão da Companhia Paranaense de Gás; o autocontrole sanitário, com os frigoríficos trabalhando três turnos por dia sem obrigatoriedade da presença de um fiscal sanitário; e o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, certificados que o Paraná conquistou em maio de 2021 e que trouxe 9 bilhões de reais de investimentos em plantas de processamento de proteína animal. (Repórter: Nathália Gonçalves)
Como exemplo de competitividade que têm feito diferença na economia paranaense, Barros citou ainda as cooperativas, que em 2022 bateram novamente recorde de faturamento, com 186 bilhões de reais, o que representa quase um terço do faturamento de todas as cooperativas do Brasil. E a meta do setor é crescer ainda mais. De acordo com a Organização das Cooperativas do Paraná, o crescimento dos últimos anos do setor no Estado tem sido em média de 20% ao ano, com a meta de alcançar 400 bilhões de reais no prazo de cinco anos. Um dos pontos defendidos pelo secretário Ricardo Barros é que os municípios paranaenses busquem especializar suas economias. E um dos planejamentos apontados por Barros que vai impactar no desenvolvimento econômico do Paraná é a instalação de usinas de biogás para usar os detritos da produção de suínos e frangos na geração de energia elétrica e, assim, expandir a capacidade de produção animal no Estado. Levantamento da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços aponta que só na Região Oeste do Paraná, referência nacional nesses dois tipos de proteínas, há capacidade para se instalar 35 usinas para aproveitar os detritos da produção. Conforme apresentado por Barros no evento, três fatores incentivam ainda mais o Paraná a buscar essa alternativa: a renovação da concessão da Companhia Paranaense de Gás; o autocontrole sanitário, com os frigoríficos trabalhando três turnos por dia sem obrigatoriedade da presença de um fiscal sanitário; e o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, certificados que o Paraná conquistou em maio de 2021 e que trouxe 9 bilhões de reais de investimentos em plantas de processamento de proteína animal. (Repórter: Nathália Gonçalves)