Mês da Mulher: conheça Vânia Cirino, cientista que democratizou o feijão no campo e na mesa
15/03/2023
Vânia Moda Cirino, diretora de pesquisa do IDR-Paraná, é uma expoente nacional na área de agronomia. Ela ocupa a cadeira número 68 da Academia Brasileira de Ciência Agronômica, que reúne cientistas brasileiros com atuação destacada nesse campo do conhecimento científico. É premiada, reconhecida pelos pares e personagem da série de reportagens da Agência Estadual de Notícias que apresenta grandes mulheres paranaenses. Vânia iniciou a carreira como pesquisadora em 1986 no então Iapar, ingressando na área de genética e melhoramento de plantas. Formada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ligada à USP, fez pós-doutorado no Instituto de Radiobioquimica e Ecofisiologia Vegetal, em Roma, na Itália. No IDR, a pesquisadora é responsável técnica pelo desenvolvimento de mais de 38 cultivares de feijão, que contribuíram para aumentar a produção e a renda de pequenas propriedades rurais, reforçar a segurança alimentar da população e tornar o Paraná líder nacional na produção do produto, com mais de 450 mil hectares por safra, equivalente a 750 mil toneladas do produto. Muitos dos materiais desenvolvidos no IDR-Paraná extrapolaram o território do Estado e são cultivados em várias regiões produtoras do Brasil e do Exterior. A escolha desta cultura para o trabalho de melhoramento genético não foi por acaso. Filha de agricultores, Vânia foi criada acompanhando a produção de feijão, principal fonte de renda da família. // SONORA VÂNIA CIRINO //
Além de ocupar a cadeira da ABCA, a pesquisadora coleciona títulos e condecorações pela alta qualidade técnica do trabalho de pesquisa que desenvolve. Em 2007 foi agraciada com o Destaque Tecnológico - Prêmio Banco do Brasil, na categoria Pesquisa. Em 2009, recebeu o Troféu Glaici Zancan de Mulheres na Ciência, da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. A pesquisadora lembra que sua trajetória incluiu grandes desafios, principalmente porque, há quase 40 anos, a área de melhoramento genético era predominantemente masculina. // SONORA VÂNIA CIRINO //
O melhoramento genético de uma cultura é um processo contínuo e permite colocar no mercado novas variedades, mais resistentes e que superam as anteriores em rendimento e qualidade. Algumas das cultivares desenvolvidas pela pesquisadora, ao longo dos quase 38 anos de atuação no IDR-Paraná, estão entre as mais cultivadas em todo o Brasil. Elas respondem por 69% do feijão preto e 19% do feijão carioca produzidos no Brasil. A preferência dos produtores se dá pelas vantagens garantidas pela pesquisa. (Repórter: Gustavo Vaz)
Além de ocupar a cadeira da ABCA, a pesquisadora coleciona títulos e condecorações pela alta qualidade técnica do trabalho de pesquisa que desenvolve. Em 2007 foi agraciada com o Destaque Tecnológico - Prêmio Banco do Brasil, na categoria Pesquisa. Em 2009, recebeu o Troféu Glaici Zancan de Mulheres na Ciência, da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. A pesquisadora lembra que sua trajetória incluiu grandes desafios, principalmente porque, há quase 40 anos, a área de melhoramento genético era predominantemente masculina. // SONORA VÂNIA CIRINO //
O melhoramento genético de uma cultura é um processo contínuo e permite colocar no mercado novas variedades, mais resistentes e que superam as anteriores em rendimento e qualidade. Algumas das cultivares desenvolvidas pela pesquisadora, ao longo dos quase 38 anos de atuação no IDR-Paraná, estão entre as mais cultivadas em todo o Brasil. Elas respondem por 69% do feijão preto e 19% do feijão carioca produzidos no Brasil. A preferência dos produtores se dá pelas vantagens garantidas pela pesquisa. (Repórter: Gustavo Vaz)