Mesmo com leve aumento de preços em abril, inflação acumulada desacelera no Paraná
10/05/2023
Em abril, todos os municípios paranaenses que compõem o Índice de Preços Regional do Paraná - Alimentos e Bebidas, IPR – Alimentos e Bebidas, observaram leve aumento nos preços, o que resultou em uma alta de 0,93%. Na comparação com abril de 2022, no entanto, que registrou IPR de 3,77%, houve queda de quase três pontos percentuais. Entre os 35 produtos integrantes do índice mensal calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Ipardes, destacaram-se, em abril, os reajustes do tomate, da batata-inglesa e do leite integral. As duas primeiras oscilações positivas estão relacionadas à transição de safras, como explica o coordenador de pesquisas periódicas e editoração do Ipardes, Marcelo Antônio. // SONORA MARCELO ANTÔNIO //
Por outro lado, observou-se queda nos preços de maçã, laranja pera e, a maior de todas, de óleo de soja, também decorrente de fatores agrícolas. Maringá alcançou o maior índice entre as regiões pesquisadas no mês, de 1,57%, seguida por Cascavel e Londrina. No que tange aos últimos 12 meses foi possível observar uma prevalência de queda contínua. Com isso, o IPR acumulado entre maio de 2022 e abril de 2023 foi de 4,63%, frente ao acumulado de 12 meses calculado em março de 7,57%, e muito distante do maior número das últimas medições, de 21,40%, em julho de 2022, por exemplo. Nesse mesmo período, os principais produtos que apresentaram altas foram, segundo o coordenador do Ipardes, os alimentos industrializados como biscoito e maionese, refletindo o impacto dos preços de insumos como o trigo e o ovo. O biscoito teve um aumento nos últimos 12 meses de 35,87%, seguido de ovos de galinha e maionese. Em sentido oposto, a redução maior se deu com o óleo de soja, batata-inglesa e tomate. Regionalmente, Maringá alcançou o índice de 5,82% no acumulado, também o maior entre as áreas analisadas, seguida por Londrina e Cascavel. Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado. Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade. (Repórter: Victor Luís)
Por outro lado, observou-se queda nos preços de maçã, laranja pera e, a maior de todas, de óleo de soja, também decorrente de fatores agrícolas. Maringá alcançou o maior índice entre as regiões pesquisadas no mês, de 1,57%, seguida por Cascavel e Londrina. No que tange aos últimos 12 meses foi possível observar uma prevalência de queda contínua. Com isso, o IPR acumulado entre maio de 2022 e abril de 2023 foi de 4,63%, frente ao acumulado de 12 meses calculado em março de 7,57%, e muito distante do maior número das últimas medições, de 21,40%, em julho de 2022, por exemplo. Nesse mesmo período, os principais produtos que apresentaram altas foram, segundo o coordenador do Ipardes, os alimentos industrializados como biscoito e maionese, refletindo o impacto dos preços de insumos como o trigo e o ovo. O biscoito teve um aumento nos últimos 12 meses de 35,87%, seguido de ovos de galinha e maionese. Em sentido oposto, a redução maior se deu com o óleo de soja, batata-inglesa e tomate. Regionalmente, Maringá alcançou o índice de 5,82% no acumulado, também o maior entre as áreas analisadas, seguida por Londrina e Cascavel. Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado. Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade. (Repórter: Victor Luís)