Mesmo proibidos, balões levam perigo às Unidades de Conservação do Paraná
26/06/2023
No domingo do dia 4 de junho a tranquilidade do Parque da Serra da Baitaca, entre Piraquara e Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, foi interrompida por uma coluna de fumaça. A causa foi a queda de um balão movido a ar quente, que espantou a paz dos visitantes mais interessados em desfrutar de atrativos como Caminho do Itupava, o Morro do Anhangava e o Morro Pão de Loth. Cena que, apesar do perigo embutido por poder devastar a vegetação nativa da Unidade de Conservação em razão de o balão ser produzido com material inflamável, é bem comum nesta época do ano, marcada por temperaturas mais baixas e clima seco. A direção do parque estima entre 8 e 12 balões sobrevoando por mês os espaços de conservação, aí incluindo áreas vizinhas como o Pico do Marumbi. A técnica do IAT, Instituto Água e Terra e chefe das Unidades de Conservação Estaduais dos Parques da Serra da Baitaca, do Pico do Marumbi e das Lauráceas, Marina Gomes Rampim, alerta que somente quando se leva em conta a área percorrida por esses balões, principalmente em dias de céu aberto e tempo seco que favorecem percursos alongados, se vê o potencial danoso dessa atividade. // SONORA MARINA GOMES //
Içar balões ou contribuir com o fornecimento de materiais para sua confecção é uma infração grave, com multa que pode variar entre mil reais a 10 mil reais para cada unidade que agredir o meio ambiente. Além disso, a legislação prevê detenção de um a 3 anos. Em 2022, de acordo com a Polícia Civil do Paraná, foram instaurados quatro inquéritos para investigar a soltura de balões em Curitiba. O coordenador da Brigada Caratuva e especialista em Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, Rafael Hartmann Gava, explica que os balões causam problemas distintos se caírem acesos ou apagados. // SONORA RAFAEL HARTMANN //
Ele destaca que desde 2020 o grupo de voluntários Carantuva montou uma rede de contato com grupos de montanhismo e moradores do entorno da Serra do Mar para que o rastreio e monitoramento de balões fosse realizado com frequência. Segundo ele, se houver risco de o balão chegar à Planície Litorânea, há o acionamento imediato do grupo Foco no Fogo para que o monitoramento seja assumido na região. Lineu Filho, voluntário do grupo de resgate do Corpo de Socorro em Montanhas, entidade parceria do IAT na segurança em algumas Unidades de Conservação como o Pico do Marumbi, ressalta que nessa época do ano entre outono e inverno, acaba por propiciar a atividade ilegal. Não apenas pela tradição de festas juninas, onde a confecção de balões é mais comum, mas também pelo favorecimento da condição atmosférica. // SONORA LINEU FILHO //
Rafael Hartmann Gava faz ainda um alerta para a publicidade gerada por quem solta balões. // SONORA RAFAEL HARTMANN //
A Polícia Civil orienta que em casos de emergências, incêndios ou incidentes envolvendo balões, entrar em contato com o Corpo de Bombeiros através do telefone 193. A Polícia Militar também pode ser acionada se o crime for flagrante. (Repórter Nathália Gonçalves)
Içar balões ou contribuir com o fornecimento de materiais para sua confecção é uma infração grave, com multa que pode variar entre mil reais a 10 mil reais para cada unidade que agredir o meio ambiente. Além disso, a legislação prevê detenção de um a 3 anos. Em 2022, de acordo com a Polícia Civil do Paraná, foram instaurados quatro inquéritos para investigar a soltura de balões em Curitiba. O coordenador da Brigada Caratuva e especialista em Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, Rafael Hartmann Gava, explica que os balões causam problemas distintos se caírem acesos ou apagados. // SONORA RAFAEL HARTMANN //
Ele destaca que desde 2020 o grupo de voluntários Carantuva montou uma rede de contato com grupos de montanhismo e moradores do entorno da Serra do Mar para que o rastreio e monitoramento de balões fosse realizado com frequência. Segundo ele, se houver risco de o balão chegar à Planície Litorânea, há o acionamento imediato do grupo Foco no Fogo para que o monitoramento seja assumido na região. Lineu Filho, voluntário do grupo de resgate do Corpo de Socorro em Montanhas, entidade parceria do IAT na segurança em algumas Unidades de Conservação como o Pico do Marumbi, ressalta que nessa época do ano entre outono e inverno, acaba por propiciar a atividade ilegal. Não apenas pela tradição de festas juninas, onde a confecção de balões é mais comum, mas também pelo favorecimento da condição atmosférica. // SONORA LINEU FILHO //
Rafael Hartmann Gava faz ainda um alerta para a publicidade gerada por quem solta balões. // SONORA RAFAEL HARTMANN //
A Polícia Civil orienta que em casos de emergências, incêndios ou incidentes envolvendo balões, entrar em contato com o Corpo de Bombeiros através do telefone 193. A Polícia Militar também pode ser acionada se o crime for flagrante. (Repórter Nathália Gonçalves)