Modelo de gestão da Floresta Metropolitana será apresentado em evento no Canadá
16/06/2023
A gestão compartilhada da Floresta Estadual Metropolitana, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, vai ser apresentada durante uma conferência internacional sobre a adaptação às mudanças climáticas, que acontece entre os dias 2 e 6 de outubro no Canadá. O convite é uma das primeiras ações após a confirmação da adesão do Paraná ao Regions4, organização especializada em questões da biodiversidade, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável. O associativismo chamou a atenção da comunidade internacional pelo fato de a Unidade de Conservação ser administrada desde 2022 por indígenas moradores do local, com base em um Termo de Cooperação de gestão entre o IAT, Instituto Água e Terra e o Instituto e Centro de Formação Etno Bio Diverso Ângelo Kretã, que busca dividir as responsabilidades de gestão da Unidade no que diz respeito ao uso público do local, dando oportunidade à disseminação da educação ambiental. O caso de sucesso vai ganhar o mundo por meio da palestra “Inovação do governo subnacional para integrar o conhecimento da comunidade vulnerável ao planejamento e ação de adaptação”. A apresentação vai ser feita pela líder do Instituto Angelo Kretã, Isabel Tukana, uma das moradoras do local. Ela ganhou uma bolsa ofertada pelo evento para subsidiar sua estadia no Canadá. // SONORA ISABEL TUKANA //
Ao todo, são 35 indígenas em 11 famílias que ocupam e fazem o manejo da Unidade de Conservação por meio do Termo de Cooperação. Pelo acordo, o IAT fica responsável pelas reformas e manutenção estruturais, delimitações de áreas que não devem ser acessadas por visitantes e o envio de mudas para o replantio. A permanência dos povos originários no local atende ao acordo estabelecido no Sistema Nacional de Unidade de Conservação, sobre abrigar populações tradicionais. A gerente de Áreas Protegidas do IAT, Letícia Salomão, destaca a relevância desse modelo de gestão. // SONORA LETÍCIA SALOMÃO //
A Floresta Estadual Metropolitana faz parte das mais de 70 Unidades de Conservação do Paraná, desde 1988. Através da gestão compartilhada, a Unidade de Conservação está no processo de reflorestamento de árvores nativas em substituição à vegetação exótica plantada pela antiga concessionária férrea, uma forma de aumentar a vegetação da Mata Atlântica no Paraná. (Repórter: Nathália Gonçalves)
Ao todo, são 35 indígenas em 11 famílias que ocupam e fazem o manejo da Unidade de Conservação por meio do Termo de Cooperação. Pelo acordo, o IAT fica responsável pelas reformas e manutenção estruturais, delimitações de áreas que não devem ser acessadas por visitantes e o envio de mudas para o replantio. A permanência dos povos originários no local atende ao acordo estabelecido no Sistema Nacional de Unidade de Conservação, sobre abrigar populações tradicionais. A gerente de Áreas Protegidas do IAT, Letícia Salomão, destaca a relevância desse modelo de gestão. // SONORA LETÍCIA SALOMÃO //
A Floresta Estadual Metropolitana faz parte das mais de 70 Unidades de Conservação do Paraná, desde 1988. Através da gestão compartilhada, a Unidade de Conservação está no processo de reflorestamento de árvores nativas em substituição à vegetação exótica plantada pela antiga concessionária férrea, uma forma de aumentar a vegetação da Mata Atlântica no Paraná. (Repórter: Nathália Gonçalves)