Modelo de unidades de progressão prisionais do Paraná pode ser replicado em outros estados

13/04/2023
O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu nesta quinta-feira, no Palácio Iguaçu, uma comitiva de representantes do Conselho Nacional dos Secretários de Administração Penitenciária e do Banco Interamericano de Desenvolvimento para conhecer as experiências paranaenses e buscar novos projetos para a área. Acompanhados do diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado, os visitantes também estiveram, pela manhã, em duas unidades do Complexo Penitenciário de Piraquara: a Penitenciária Central do Estado e o Centro de Integração Social. Ratinho Junior destacou que o objetivo é avançar ainda mais nessas iniciativas. // SONORA RATINHO JUNIOR //

Atualmente, o Estado conta com Unidades de Progressão, além de Piraquara, também em Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel, Londrina e Maringá, mas as atividades laborais também são desenvolvidas em outras penitenciárias. Quase 30% da população carcerária paranaense trabalha, sendo que, neste caso, os apenados recebem um salário e também têm redução na pena. Para o secretário de Administração Penitenciária do Maranhão e presidente do Consej, Murilo Andrade de Oliveira, o Paraná é referência em ressocialização para o Brasil. // SONORA MURILO ANDRADE DE OLIVEIRA //

O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná explicou que a iniciativa deve ser ampliada, com projetos para instalação de novas unidades em Cianorte, Arapongas e Irati. // SONORA OSVALDO MESSIAS MACHADO //

Para a implantação desses projetos para o sistema penitenciário, o Paraná quer buscar recursos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, que já é parceiro do Estado em diversos programas, inclusive na área de segurança pública. Especialista setorial de Segurança Cidadã e Justiça do BID, Rodrigo Pantoja afirmou que a parceria com o Paraná tem ajudado a reduzir os índices de criminalidade no Estado. // SONORA RODRIGO PANTOJA //

O modelo de Unidades de Progressão admite detentos que possuem bom comportamento carcerário e estão em fase final de cumprimento de pena. As ações também são voltadas para a saúde, bem-estar, profissionalização e reintegração do detento na sociedade. (Repórter: Gustavo Vaz)