Mulheres da Celepar contribuem para levar mais tecnologia para a sociedade
13/03/2023
A relação de mulheres com a tecnologia é histórica. Ada Lovelace, por exemplo, é considerada a primeira programadora da história, pois utilizou seu conhecimento matemático para criar algoritmos para uma máquina analítica no Século XIX, e assim fazer a computação de valores. E, na Celepar, primeira empresa pública de tecnologia nacional, isso não é diferente, com mulheres que desempenham papéis de protagonismo em suas atuações. Ada inclusive serve de inspiração para a analista de sistemas Rosalinda Correa, uma das responsáveis por desenvolver o Sidora, ferramenta sobre síndromes e doenças raras que busca ampliar e aperfeiçoar as políticas públicas voltadas a esse público no Estado. Ela foi lançada recentemente em um evento no Palácio Iguaçu. Rosalinda sempre teve afinidade com o tema e a área de tecnologia da informação virou uma extensão das pretensões de criança. Em um setor historicamente dominado pelo sexo masculino, de acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais, em nível nacional, cerca de 67% dos cargos nessa área são ocupados por homens, a Celepar e suas mulheres protagonistas são um exemplo inspirador de como a diversidade e a busca por igualdade de gênero podem impulsionar a inovação e a transformação digital no setor público. No Estado, elas são parte de sistemas como o Paraná Inteligência Artificial, serviços de emissão de documentos oficiais e telemedicina, entre inúmeros outros. Uma das analistas do Paraná Inteligência Artificial, Elisa Terumi, conta como foi a experiência de desenvolver a plataforma que ajuda milhares de paranaenses a acessar serviços do Governo do Estado de forma simples, por meio de um diálogo amigável e humanizado. O PIÁ atende a pessoas de diferentes idades, níveis de escolaridade e experiência com tecnologias. O modelo de inteligência artificial está em constante evolução e treinamento, de forma a evoluir o PIÁ para melhor servir os cidadãos paranaenses. Para ela, a inteligência artificial pode contribuir com a sociedade de diversas maneiras, auxiliando nas atividades rotineiras e tornando os processos mais simples e rápidos. Segundo Elisa, assim como a tecnologia veio para ficar, a conquista do espaço das mulheres nas áreas de ciência e programação, ainda que precise melhorar, é irreversível. (Repórter: Nathália Gonçalves)