Museu Paranaense traz a Curitiba indígenas Mebêngôkre-Kayapós, do Pará
11/05/2022
O Mupa, Museu Paranaense, está se preparando para promover nesta semana um dos encontros considerado entre os mais significativos e delicados que já aconteceram nos 145 anos de existência. De um lado, o público fiel do Mupa, do outro, o grupo de indígenas da etnia Mebêngôkre-Kayapó, do Pará. Além do encontro com o público para uma oficina de pintura corporal, o grupo vem até Curitiba para ficar frente a frente, pela primeira vez, com um acervo etnográfico e imagético que registra seu povo. Os indígenas estão representados no museu por meio da Coleção Vladimir Kozák e da Coleção João Américo Peret. O encontro desses indígenas que vivem no Norte do Brasil com um importante acervo sobre o povo, resguardado por uma instituição museológica do Sul do país, faz parte de uma política de reparação histórica iniciada pela atual gestão do Museu Paranaense. A diretora do museu, Gabriela Bettega, explicou como vai ser a interação dos indígenas com o público. //SONORA GABRIELA BETTEGA//
As oficinas acontecem neste sábado e domingo, das duas às seis horas da tarde, com entrada gratuita e não há necessidade de inscrição prévia. O público vai ser atendido por ordem de chegada. O grupo também traz ao museu uma gama variada de artesanatos feitos na aldeia. Os mais elaborados desenhos de traços são pintados pelas mulheres, que exercem o papel de preservação e de perpetuação desse conhecimento. O grupo indígena é conhecido no Brasil e no exterior pela presença e atuação contundente em pautas políticas e ambientais, como é o caso do cacique Raoni Metuktire, reconhecido pela luta em prol da preservação da Amazônia e da vida dos povos indígenas. A coleção Vladimir Kozák é composta por fotografias, cromos, filmes e iconografia. A Coleção João Américo Peret é caracterizada por acervos tridimensionais, que são objetos como ornamentos plumários, bordunas e outros armamentos de guerra ou rituais, inúmeros ornamentos de dentes, sementes ou miçangas. (Repórter: Felippe Salles)
As oficinas acontecem neste sábado e domingo, das duas às seis horas da tarde, com entrada gratuita e não há necessidade de inscrição prévia. O público vai ser atendido por ordem de chegada. O grupo também traz ao museu uma gama variada de artesanatos feitos na aldeia. Os mais elaborados desenhos de traços são pintados pelas mulheres, que exercem o papel de preservação e de perpetuação desse conhecimento. O grupo indígena é conhecido no Brasil e no exterior pela presença e atuação contundente em pautas políticas e ambientais, como é o caso do cacique Raoni Metuktire, reconhecido pela luta em prol da preservação da Amazônia e da vida dos povos indígenas. A coleção Vladimir Kozák é composta por fotografias, cromos, filmes e iconografia. A Coleção João Américo Peret é caracterizada por acervos tridimensionais, que são objetos como ornamentos plumários, bordunas e outros armamentos de guerra ou rituais, inúmeros ornamentos de dentes, sementes ou miçangas. (Repórter: Felippe Salles)