No Paraná, alunos de comunidades ribeirinhas e litorâneas chegam à escola de barcos

26/11/2025
A rotina da maior parte dos estudantes começa em ruas e estradas. Mas, em algumas regiões do Paraná, o trajeto até a escola só é possível pela água. Hoje, 179 estudantes de comunidades ribeirinhas e litorâneas dependem do transporte escolar aquaviário para estudar. Esse serviço, feito em parceria entre o Governo do Estado, governo federal e prefeituras, garante atendimento a alunos da rede estadual, municipal e conveniada que vivem em áreas isoladas por rios, baías ou mar e não têm acesso por terra. No Litoral, o transporte marítimo atende 152 estudantes de Guaraqueçaba, Paranaguá e Pontal do Paraná. Eles atravessam diariamente até o continente, onde ficam as escolas. As embarcações somam cerca de 26 horas de deslocamento por dia nos percursos de ida e volta. No Noroeste, o transporte fluvial atende 27 estudantes que vivem às margens do Rio Paraná, nos municípios de Porto Rico, São Pedro do Paraná e Querência do Norte. Nessa região, os barcos fazem aproximadamente 12 horas de percurso diário. Claudia Akel, chefe do Departamento de Transporte Escolar do Fundepar, Instituto Fundação Educacional do Paraná, da secretaria estadual da Educação, explica que o transporte escolar aquaviário representa um grande avanço na garantia do direito à educação. // SONORA CLAUDIA AKEL //

O serviço é mantido com recursos do Estado, por meio do Programa Estadual do Transporte Escolar, da União, pelo Pnate, e das próprias prefeituras. O Instituto Fundepar supervisiona toda a operação e gerencia os investimentos. No Noroeste, o Colégio Estadual Manoel Romão Netto, em Porto Rico, recebe dois estudantes da Ilha de Mutum. A diretora da instituição, Patrícia Abreu, conta que o transporte foi aprimorado neste ano com barcos de cabine fechada, que protegem da chuva e do vento. // SONORA PATRICIA ABREU //

Mais informações estão disponíveis no site da Agência Estadual de Notícias, o parana.pr.gov.br/aen . (Repórter: Gabriel Ramos)