Nova Ferroeste ganha espaço durante a 26ª Intermodal South America, em São Paulo
15/03/2022
A construção da Nova Ferroeste foi um dos destaques do primeiro dia da 26ª edição da Intermodal South America, nesta terça-feira, no São Paulo Expo, na capital paulista. A feira é o principal evento logístico da América do Sul. O Paraná apresentou a empresários e investidores o potencial do novo corredor logístico que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá. A projeção é que, depois de pronta, a linha férrea de mil 304 quilômetros de extensão seja responsável por transportar 70% dos contêineres de frangos e suínos do País. Em fase final de estudos, o projeto vai começar a fase de audiências públicas em abril, paralelamente à publicação do edital de leilão. O pregão, na Bolsa de Valores de São Paulo, está previsto para ocorrer ainda neste primeiro semestre. O investimento estimado é de 29 bilhões e 400 milhões de reais. Ratinho Junior destacou que o empreendimento vai beneficiar não só o Paraná, mas toda a região.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
Coordenador do Plano Estadual Ferroviário do Paraná, Luiz Fagundes detalhou o projeto durante um painel de 20 minutos dentro da feira. De acordo com o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental, se o empreendimento estivesse em operação hoje, seriam transportadas 38 milhões de toneladas de produtos, tornando esta estrada de ferro o segundo maior corredor de exportação de grãos e proteína animal. Fagundes conta o andamento do projeto da Nova Ferroeste.// SONORA LUIZ FAGUNDES.//
Em seis décadas, ainda segundo as projeções, vão ser gerados mais de 300 mil empregos diretos e indiretos. Somente nos 10 primeiros anos a estimativa é criar quase 23 mil novos postos de trabalho. A Nova Ferroeste é o projeto mais avançado entre as ferrovias autorizadas pelo programa Pró-Trilhos, do governo federal. Em 2021, a proposta recebeu a liberação do Ministério da Infraestrutura para quatro ramais que vão complementar o traçado de mil 304 quilômetros, ampliando a atual linha férrea, de 248 quilômetros, em operação entre Guarapuava e Cascavel. As ligações entre Guarapuava e Paranaguá; Cascavel e Foz do Iguaçu; Cascavel e Chapecó; e Cascavel e Maracaju fazem do Paraná um dos estados que mais se beneficiaram da proposta. Atualmente o pedido de licença prévia ambiental tramita junto ao Ibama. Em abril vai ter início o período para a realização de audiências públicas sobre as questões ambientais do projeto. A empresa ou consórcio vencedor vai executar a obra e explorar o trecho por 70 anos. O vencedor será escolhido em leilão entre quem der a maior outorga, a partir do mínimo previsto para 160 milhões de reais. A taxa de retorno é de 11% ao ano. Essa será uma solução logística nacional e internacional de cargas, uma vez que haverá um ramal de Cascavel a Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira com Argentina e Paraguai. (Repórter: Felippe Salles)
Coordenador do Plano Estadual Ferroviário do Paraná, Luiz Fagundes detalhou o projeto durante um painel de 20 minutos dentro da feira. De acordo com o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental, se o empreendimento estivesse em operação hoje, seriam transportadas 38 milhões de toneladas de produtos, tornando esta estrada de ferro o segundo maior corredor de exportação de grãos e proteína animal. Fagundes conta o andamento do projeto da Nova Ferroeste.// SONORA LUIZ FAGUNDES.//
Em seis décadas, ainda segundo as projeções, vão ser gerados mais de 300 mil empregos diretos e indiretos. Somente nos 10 primeiros anos a estimativa é criar quase 23 mil novos postos de trabalho. A Nova Ferroeste é o projeto mais avançado entre as ferrovias autorizadas pelo programa Pró-Trilhos, do governo federal. Em 2021, a proposta recebeu a liberação do Ministério da Infraestrutura para quatro ramais que vão complementar o traçado de mil 304 quilômetros, ampliando a atual linha férrea, de 248 quilômetros, em operação entre Guarapuava e Cascavel. As ligações entre Guarapuava e Paranaguá; Cascavel e Foz do Iguaçu; Cascavel e Chapecó; e Cascavel e Maracaju fazem do Paraná um dos estados que mais se beneficiaram da proposta. Atualmente o pedido de licença prévia ambiental tramita junto ao Ibama. Em abril vai ter início o período para a realização de audiências públicas sobre as questões ambientais do projeto. A empresa ou consórcio vencedor vai executar a obra e explorar o trecho por 70 anos. O vencedor será escolhido em leilão entre quem der a maior outorga, a partir do mínimo previsto para 160 milhões de reais. A taxa de retorno é de 11% ao ano. Essa será uma solução logística nacional e internacional de cargas, uma vez que haverá um ramal de Cascavel a Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira com Argentina e Paraguai. (Repórter: Felippe Salles)