PCPR lança campanha com foco em mulheres vítimas de violência doméstica
21/10/2022
Visando humanizar o atendimento das Delegacias da Mulher do Estado, a Polícia Civil do Paraná lançou a campanha “Estamos aqui, pode entrar”. A iniciativa faz parte das ações que atendem a Lei Federal 11.340/2006, que estabelece a criação de mecanismos para coibir e erradicar a violência doméstica e familiar contra as mulheres. A campanha tem o objetivo de levar informação e criar uma rede de apoio para as vítimas. Para isso, os profissionais da segurança pública receberão orientação especial para aprimorar os serviços oferecidos às mulheres vítimas de violência, a fim de realizar um atendimento mais ágil e eficiente em todo o processo. A necessidade de trazer acolhimento à vítima foi o que deu nome à campanha. “Estamos aqui, pode entrar” foi o título escolhido. A intenção é fazer com que a vítima se sinta bem recebida pela segurança pública como um todo e, em especial, pelo servidor que fará seu atendimento de forma sensível e especializada. A PCPR elaborou uma cartilha para distribuir durante eventos, com informações sobre os direitos das vítimas, tipos de violência, unidades de atendimento, endereços e telefones. A iniciativa leva a informação até a vítima, além de conscientizar sobre o assunto. A cartilha será distribuída em todas as ações da PCPR. Os servidores também receberam botons da campanha, que serão utilizados durante o atendimento nas delegacias. Na abertura da campanha, na quinta-feira, foi realizado o 1° Simpósio de Atendimento Policial às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, no auditório da Escola Superior de Polícia Civil, em Curitiba. O seminário reuniu policiais das Delegacias da Mulher da PCPR para expor projetos e modelos de boas práticas adotados nas unidades. Entre eles, convênios com outros órgãos, como universidades locais. Entre os exemplos expostos estão o da Delegacia da Mulher de União da Vitória, de Cascavel, Curitiba e de Pato Branco. No evento, também foram distribuídos materiais informativos sobre os tipos de violência, como o atendimento é realizado e quais os direitos da vítima. (Repórter: Alexandre Nassa)