Para entender a doença, Paraná recebe treinamento de sequenciamento de genoma de chikungunya

24/04/2023
O Estado do Paraná, com o apoio da Organização Panamericana de Saúde, e em parceria com a Fiocruz de Minas Gerais e a Fundação Ezequiel Dias, deu início nesta segunda-feira ao treinamento em sequenciamento genômico do vírus chikungunya. A atividade, que acontece no Laboratório Central do Estado, se estenderá até o dia 28, quando o trabalho de sequenciamento já estará concluído. Para a capacitação, estão sendo analisadas amostras de pacientes com febre chikungunya que foram coletadas nas macrorregiões Oeste e Norte do Estado durante o ano de 2023. Com a conclusão da pesquisa, será possível mapear e conhecer de maneira mais profunda a origem e evolução da doença. Os novos dados contribuirão, ainda, para complementar as informações geradas pela rede de unidades sentinelas no Estado, dedicadas a realizar o monitoramento e a precisar a circulação de arboviroses. Hoje, o Paraná conta com 60 unidades deste tipo, distribuídas pelas 22 Regionais de Saúde, sendo a rede mais robusta em toda a União. A rede sentinela é uma estratégia que permite uma avaliação mais precisa da atuação das arboviroses em todas as regiões do Paraná. Estas unidades são responsáveis pela coleta de material para análise laboratorial em pessoas que buscam atendimento de saúde e que apresentem sintomas que possam sugerir uma infecção de chikungunya. De acordo com o último informe epidemiológico publicado pelo Estado, na semana passada o Paraná somava mil 395 notificações de chikungunya, além de 187 casos confirmados da doença, sendo 49 importados e 116 autóctones. (Repórter: Nathália Gonçalves)