Paraná amplia banco de perfis genéticos para casos criminais e cresce 15% em 12 meses

06/12/2025

A Polícia Científica do Paraná, em conjunto com a Polícia Penal e a Polícia Civil do Paraná, realizou nesta sexta-feira mais uma etapa de coleta de material genético de pessoas privadas de liberdade em Foz do Iguaçu. A ação integra o trabalho contínuo de atualização do Banco Nacional de Perfis Genéticos e reforça a estratégia do Estado em ampliar a identificação genética de custodiados condenados. A coleta faz parte do esforço permanente para garantir que todos esses presos tenham o perfil genético registrado. O procedimento é obrigatório e contribui diretamente para a elucidação de crimes, para a revisão de casos antigos e para a prevenção da violência. Apenas em 2025 já foram realizadas coletas em Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guaíra e Cruzeiro do Oeste. Ao todo, cerca de 2000 novos perfis foram incluídos no Banco. Esta é uma ferramenta nacional de comparação: cada novo DNA inserido é cruzado com vestígios encontrados em cenas de crimes de todo o país. Quando há uma coincidência, é possível identificar autores, conectar delitos distintos cometidos pela mesma pessoa e esclarecer investigações que estavam paradas por falta de provas. Desde maio de 2024, o número de perfis genéticos de indivíduos cadastrados criminalmente no Brasil aumentou cerca de 15%, alcançando 193 mil registros até maio. Desse total, o Paraná responde por 8.426 perfis na categoria de referências criminais. O estado registrou um crescimento de 82% na categoria em apenas 12 meses, considerando os 4.615 perfis contabilizados em maio do ano passado. Até o mês de maio de 2025, a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos registrou 10.661 coincidências confirmadas, auxiliando diretamente em 7.673 investigações em todo o país. O Paraná contribuiu com 519. (Repórter: Gustavo Vaz)