Paraná apoia projetos de prevenção e pesquisas sobre tratamento do câncer de mama
04/10/2023
Além da importância das medidas de prevenção, este período de mobilização internacional contra o câncer de mama e do colo de útero, conhecido como Outubro Rosa, também coloca em foco as pesquisas científicas que tornam possível ampliar o acesso a novas terapias, melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida dos pacientes. Atualmente, projetos de pesquisa e extensão da UFPR e da UEPG recebem apoio financeiro da Agência Araucária. A pesquisadora Daniela Fiori Gradia coordena o estudo “Identificação das redes regulatórias mediadas pelo receptor associado à resistência ao tratamento com tamoxifeno em câncer de mama”. A professora de Genética da Universidade Federal do Paraná explica que, entre os subtipos de câncer de mama, um problema bastante incidente é a aquisição de resistência ao tratamento. // SONORA DANIELA FIORI //
O tamoxifeno age impedindo o crescimento dos tumores que apresentam grande quantidade de estrogênio. O projeto está na sua fase inicial, com a análise de dados de pacientes em relação ao perfil de proteínas que são expressas em diferentes grupos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o câncer de mama na população feminina é o tipo mais frequente. Além do alerta quanto aos cuidados e fatores de risco, algumas pesquisas estudam o fator da predisposição ao câncer. É o caso do projeto "Análise de SNP-LncRNAs como potenciais marcadores de predisposição ao desenvolvimento de câncer de mama". A coordenadora do projeto, Jaqueline Carvalho de Oliveira, também professora de Genética da UFPR, explica que essas variações no DNA, quando analisadas isoladamente, geralmente influenciam pouco na predisposição. // SONORA JAQUELINE CARVALHO //
O projeto está em nível de pesquisa básica. Os pesquisadores esperam, a partir destas informações, entender melhor a doença e, no futuro, desenvolver novos marcadores de predisposição ao desenvolvimento de câncer de mama. Além de pesquisas para o avanço do tratamento e diagnóstico precoce de câncer, as universidades também recebem incentivo da Agência Araucária para projetos de extensão com ações junto à comunidade na prevenção ao câncer de mama e de colo de útero. Ednéia Peres Machado, professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa, coordena um projeto de empoderamento de mulheres por meio da prevenção ao câncer de colo do útero. // SONORA EDNÉIA PERES //
O projeto trabalha com duas escolas onde foram sensibilizadas cerca de duas mil crianças para a vacinação contra o HPV. Em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de Ponta Grossa, a primeira dose foi aplicada em maio, e em novembro será a segunda dose. A equipe também desenvolveu uma cartilha sobre a importância da vacinação e alguns alunos também foram capacitados para serem disseminadores na escola e em uma página criada pela equipe nas redes sociais em que desenvolvem ações com vídeos sobre a prevenção ao HPV. (Repórter: Victor Luís)
O tamoxifeno age impedindo o crescimento dos tumores que apresentam grande quantidade de estrogênio. O projeto está na sua fase inicial, com a análise de dados de pacientes em relação ao perfil de proteínas que são expressas em diferentes grupos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o câncer de mama na população feminina é o tipo mais frequente. Além do alerta quanto aos cuidados e fatores de risco, algumas pesquisas estudam o fator da predisposição ao câncer. É o caso do projeto "Análise de SNP-LncRNAs como potenciais marcadores de predisposição ao desenvolvimento de câncer de mama". A coordenadora do projeto, Jaqueline Carvalho de Oliveira, também professora de Genética da UFPR, explica que essas variações no DNA, quando analisadas isoladamente, geralmente influenciam pouco na predisposição. // SONORA JAQUELINE CARVALHO //
O projeto está em nível de pesquisa básica. Os pesquisadores esperam, a partir destas informações, entender melhor a doença e, no futuro, desenvolver novos marcadores de predisposição ao desenvolvimento de câncer de mama. Além de pesquisas para o avanço do tratamento e diagnóstico precoce de câncer, as universidades também recebem incentivo da Agência Araucária para projetos de extensão com ações junto à comunidade na prevenção ao câncer de mama e de colo de útero. Ednéia Peres Machado, professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa, coordena um projeto de empoderamento de mulheres por meio da prevenção ao câncer de colo do útero. // SONORA EDNÉIA PERES //
O projeto trabalha com duas escolas onde foram sensibilizadas cerca de duas mil crianças para a vacinação contra o HPV. Em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de Ponta Grossa, a primeira dose foi aplicada em maio, e em novembro será a segunda dose. A equipe também desenvolveu uma cartilha sobre a importância da vacinação e alguns alunos também foram capacitados para serem disseminadores na escola e em uma página criada pela equipe nas redes sociais em que desenvolvem ações com vídeos sobre a prevenção ao HPV. (Repórter: Victor Luís)