Paraná apresenta proposta de fundo soberano para bancos em São Paulo
17/09/2025
A Secretaria da Fazenda do Paraná deu início a uma série de reuniões para apresentar a criação do Fundo Estratégico do Paraná, o futuro fundo soberano do Estado. O objetivo é garantir planejamento financeiro de longo prazo e atrair novos investimentos. O secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, esteve em São Paulo com executivos de bancos como Itaú, Santander, Bradesco, BTG Pactual, XP Investimentos e EB Capital. O encontro teve apoio da Invest Paraná, a agência de captação de investimentos do Estado. Para o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, o resultado dos encontros foi bastante positivo. // SONORA EDUARDO BEKIN //
Em agosto, o governador Carlos Massa Ratinho Junior já havia levado a proposta ao Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington, e firmado acordo com a gestora BlackRock para atrair parceiros internacionais. O Fundo Estratégico será estruturado em três pilares: desenvolvimento socioeconômico, sustentabilidade fiscal e enfrentamento de desastres. Ele também vai compensar a perda de benefícios fiscais que o Paraná terá a partir de 2028, após a Reforma Tributária. Nos últimos 6 anos, o Estado atraiu mais de 300 bilhões de reais em novas indústrias. Com o fundo, poderá atuar como investidor âncora, mobilizando capital nacional e internacional e oferecendo crédito em condições competitivas. Os setores prioritários incluem infraestrutura, logística, agroindústria de baixo carbono, inovação, bioeconomia e indústrias de maior valor agregado. A ideia é gerar empregos, renda e manter a saúde fiscal, mesmo em períodos de crise. O fundo será administrado pela Secretaria da Fazenda e contará com recursos externos, operações de crédito, 10% das aplicações financeiras do Tesouro Estadual, venda de ativos, royalties e receitas que antes eram destinadas a incentivos fiscais. (Repórter: Gabriel Ramos)
Em agosto, o governador Carlos Massa Ratinho Junior já havia levado a proposta ao Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington, e firmado acordo com a gestora BlackRock para atrair parceiros internacionais. O Fundo Estratégico será estruturado em três pilares: desenvolvimento socioeconômico, sustentabilidade fiscal e enfrentamento de desastres. Ele também vai compensar a perda de benefícios fiscais que o Paraná terá a partir de 2028, após a Reforma Tributária. Nos últimos 6 anos, o Estado atraiu mais de 300 bilhões de reais em novas indústrias. Com o fundo, poderá atuar como investidor âncora, mobilizando capital nacional e internacional e oferecendo crédito em condições competitivas. Os setores prioritários incluem infraestrutura, logística, agroindústria de baixo carbono, inovação, bioeconomia e indústrias de maior valor agregado. A ideia é gerar empregos, renda e manter a saúde fiscal, mesmo em períodos de crise. O fundo será administrado pela Secretaria da Fazenda e contará com recursos externos, operações de crédito, 10% das aplicações financeiras do Tesouro Estadual, venda de ativos, royalties e receitas que antes eram destinadas a incentivos fiscais. (Repórter: Gabriel Ramos)