Paraná recebe US$ 30 milhões do Banco Mundial para modernização da gestão pública
08/05/2023
O governador em exercício Darci Piana recebeu nesta segunda-feira, no Palácio Iguaçu, o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, para discutir a implementação do Paraná Eficiente, projeto de inovação e modernização da gestão pública. O representante do órgão financeiro internacional confirmou a liberação de 30 milhões de dólares ao Estado referente à primeira parcela de um financiamento de 130 milhões de dólares firmado entre as partes em novembro de 2022. A iniciativa tem duração prevista de cinco anos e é dividida em duas partes: a primeira, com desembolso de 120 milhões e 500 mil dólares, para apoio a programas já existentes no Plano Plurianual, e a segunda, de 9 milhões e 500 mil dólares, destinada a financiamento de estudos e consultorias para novos projetos de investimento. De acordo com o Piana, a confirmação do repasse demonstra a capacidade do Governo do Estado em avançar em relação às exigências estabelecidas pelo Banco Mundial. // SONORA DARCI PIANA //
O diretor do Banco Mundial creditou a liberação da primeira de cinco parcelas previstas no empréstimo poucos meses após a assinatura do acordo ao bom desempenho do Governo do Estado. // SONORA JOHANNES ZUTT //
O próximo passo é a realização de uma série de encontros técnicos entre os representantes do Banco Mundial e dos órgãos estaduais que farão a gestão dos recursos. Entre eles, a comitiva deverá visitar a Secretaria da Saúde, Instituto Água e Terra, Secretaria da Administração e da Previdência e, por fim, a Secretaria do Planejamento, pasta responsável pela coordenação do Paraná Eficiente, conforme explica a coordenadora do projeto, Sonia Maria dos Santos. // SONORA SONIA MARIA DOS SANTOS //
Inicialmente desenhado em 2019, o projeto precisou ser adaptado por conta da pandemia da Covid-19. Por isso, ele passou a abordar prioritariamente os desafios do Paraná na prestação de serviços de saúde, visando um apoio à implementação efetiva do plano de recuperação pós-pandemia do Estado. Apenas para a saúde, os investimentos previstos através do Paraná Eficiente somam 86 milhões e 700 mil dólares. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, lembrou que a Organização Mundial da Saúde declarou o fim do status da Covid-19 como emergência de saúde pública internacional na última sexta-feira, mas que, apesar disso, as medidas tomadas pelo Governo do Paraná durante a crise são um legado para o sistema hospitalar estadual. // SONORA BETO PRETO //
Segundo a oficial sênior do Banco Mundial e coordenadora do contrato de empréstimo, Daniela Pena de Lima, a liberação dos 30 milhões de dólares está relacionada ao atingimento das metas de oferta de leitos hospitalares pelo Governo do Paraná durante a pandemia. // SONORA DANIELA PENA //
Na área ambiental, estão previstos 25 milhões de dólares e o sistema de alertas da Defesa Civil para desastres naturais também deve ser aperfeiçoado. Entre outros objetivos do programa, estão a digitalização de 98% dos serviços disponíveis aos cidadãos e a melhoria da eficiência da gestão patrimonial. Ao final do encontro, o governador em exercício indicou a intenção do Executivo estadual em firmar novos acordos com o Banco Mundial em mais duas frentes. A primeira, que já está em articulação, é a possível atuação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul como intermediário de empréstimos a pequenos municípios do Paraná, que não têm condições administrativas de obter financiamentos internacionais. A segunda, apontada como uma demanda crescente por Piana, é a de se ampliar os investimentos em armazenamento para a agroindústria estadual. (Repórter: Nathália Gonçalves)
O diretor do Banco Mundial creditou a liberação da primeira de cinco parcelas previstas no empréstimo poucos meses após a assinatura do acordo ao bom desempenho do Governo do Estado. // SONORA JOHANNES ZUTT //
O próximo passo é a realização de uma série de encontros técnicos entre os representantes do Banco Mundial e dos órgãos estaduais que farão a gestão dos recursos. Entre eles, a comitiva deverá visitar a Secretaria da Saúde, Instituto Água e Terra, Secretaria da Administração e da Previdência e, por fim, a Secretaria do Planejamento, pasta responsável pela coordenação do Paraná Eficiente, conforme explica a coordenadora do projeto, Sonia Maria dos Santos. // SONORA SONIA MARIA DOS SANTOS //
Inicialmente desenhado em 2019, o projeto precisou ser adaptado por conta da pandemia da Covid-19. Por isso, ele passou a abordar prioritariamente os desafios do Paraná na prestação de serviços de saúde, visando um apoio à implementação efetiva do plano de recuperação pós-pandemia do Estado. Apenas para a saúde, os investimentos previstos através do Paraná Eficiente somam 86 milhões e 700 mil dólares. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, lembrou que a Organização Mundial da Saúde declarou o fim do status da Covid-19 como emergência de saúde pública internacional na última sexta-feira, mas que, apesar disso, as medidas tomadas pelo Governo do Paraná durante a crise são um legado para o sistema hospitalar estadual. // SONORA BETO PRETO //
Segundo a oficial sênior do Banco Mundial e coordenadora do contrato de empréstimo, Daniela Pena de Lima, a liberação dos 30 milhões de dólares está relacionada ao atingimento das metas de oferta de leitos hospitalares pelo Governo do Paraná durante a pandemia. // SONORA DANIELA PENA //
Na área ambiental, estão previstos 25 milhões de dólares e o sistema de alertas da Defesa Civil para desastres naturais também deve ser aperfeiçoado. Entre outros objetivos do programa, estão a digitalização de 98% dos serviços disponíveis aos cidadãos e a melhoria da eficiência da gestão patrimonial. Ao final do encontro, o governador em exercício indicou a intenção do Executivo estadual em firmar novos acordos com o Banco Mundial em mais duas frentes. A primeira, que já está em articulação, é a possível atuação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul como intermediário de empréstimos a pequenos municípios do Paraná, que não têm condições administrativas de obter financiamentos internacionais. A segunda, apontada como uma demanda crescente por Piana, é a de se ampliar os investimentos em armazenamento para a agroindústria estadual. (Repórter: Nathália Gonçalves)