Paraná recebe investimentos e rede de gás tem expansão no primeiro semestre

22/07/2025
A Compagas bateu recordes no primeiro semestre de 2025. De janeiro a junho, mais de 3 mil e 500 novos clientes foram conectados à rede de gás natural no Paraná — um crescimento de mais de 270% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, a companhia chegou a 62 mil clientes atendidos. O número de contratos também cresceu: foram mais de 10 mil no semestre. A expansão da rede, que já passa de 920 quilômetros em 16 cidades, ajuda a explicar esse avanço. Em Curitiba, por exemplo, 70% dos novos imóveis já vêm com gás natural canalizado. Até 2029, a Compagas prevê investimentos de 505 milhões de reais em obras de infraestrutura. Entre elas, 14 milhões para ampliar o atendimento na Grande Curitiba, 100 milhões para novos gasodutos no Norte e 108 milhões para um gasoduto de 52 quilômetros entre Araucária e Lapa. Desde que o novo contrato de concessão entrou em vigor, em julho do ano passado, a Compagas já conectou mais de 7 mil e 200 novos clientes. Esse número é quatro vezes maior que o do período anterior. Também foram construídos 36 quilômetros de novos dutos. A meta é chegar a 21 municípios nos próximos anos. No interior, Londrina e Maringá já começaram a receber a nova rede de gás canalizado. Em Londrina, serão 70 quilômetros de gasoduto, com uso de biometano para abastecer casas, comércios, indústrias e veículos. Já foram instalados 4 quilômetros. Em Maringá, o projeto prevê 19 quilômetros, com foco inicial nas indústrias. As obras também estão em andamento. Atualmente, a Compagas atende mais de 180 indústrias, 840 comércios, 33 postos e 62 mil residências em todo o Estado. A companhia também investe em sustentabilidade, com projetos como o Corredores Sustentáveis. A proposta é incentivar o uso do biometano e ampliar o fornecimento de gás natural para tornar o transporte mais limpo e eficiente. Os projetos ligados à mobilidade urbana são essenciais para a descarbonização dos grandes centros urbanos. Isso porque o gás natural apresenta emissões de efeito estufa 25% menores que o diesel, enquanto o biometano indica que a redução pode alcançar um patamar de 87%. Resultados que interferem diretamente na qualidade do ar e na saúde da população. (Repórter: Gabriel Ramos)