Paraná recebe oficina do Ministério da Saúde para reforço das ações de vacinação no Sul

15/08/2023
Com apoio da Secretaria de Estado da Saúde e dando continuidade à estratégia para ampliar a cobertura vacinal no Brasil e no Paraná, representantes do Ministério da Saúde iniciaram nesta terça-feira, em Curitiba, a primeira etapa da oficina de Microplanejamento para Vacinação de Alta Qualidade. A qualificação ocorre com aplicação de metodologia para mapeamento de risco e identificação de territórios suscetíveis à reintrodução de doenças que podem ser prevenidas por meio da imunização. O evento segue até quinta-feira e reúne 120 participantes da Atenção e Vigilância em Saúde da região Sul, sendo 40 do Paraná. A proposta do microplanejamento é estabelecer e ofertar ferramentas para que os municípios planejem e realizem ações efetivas para aumentar a cobertura vacinal estabelecida pelo Programa Nacional de Imunização, que é de 95% para a maioria dos imunizantes do calendário vacinal do SUS. De acordo com Ana Catarina de Melo, coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério, a oficina vem para sistematizar as ações de vacinação e o processo de trabalho das equipes de saúde. // SONORA ANA CATARINA DE MELO // 

A segunda etapa da oficina acontece na próxima semana, quando 80 representantes das Regionais de Saúde e dos municípios paranaenses participam do encontro. A terceira etapa envolve a multiplicação da metodologia do microplanejamento para as 22 Regionais e, por fim, ocorre a aplicação do método em todos municípios paranaenses. A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual, Maria Goretti David Lopes, afirmou que a oficina vem de encontro a outras ações já praticadas pelo Paraná. // SONORA MARIA GORETTI DAVID LOPES // 

A metodologia deve ser usada na Campanha de Multivacinação que ocorre no Paraná de 14 a 28 de outubro, sendo que o Dia D é em 21 de outubro. As coberturas vacinais que já estavam em queda há alguns anos, diminuíram ainda mais por conta da pandemia da Covid-19. Entre os fatores apontados pelo Ministério da Saúde para esta baixa estão a percepção de inexistência de risco, medo de eventos adversos, fake news e teorias antivacinais, além de difícil acesso em algumas regiões do país. (Repórter: Gustavo Vaz)