Paraná registra mais 119 casos de dengue; monitoramento da doença é permanente no Estado

04/10/2022
O Paraná registrou mais 1.227 notificações da dengue, 119 casos confirmados e uma morte pela doença no 8º informe semanal do período epidemiológico 2022/2023, publicado nesta terça-feira, pela Secretaria de Estado da Saúde. O óbito foi registrado em Foz do Iguaçu no dia 5 de setembro, um homem de 85 anos, com comorbidades. O Estado já computou 10.247 notificações, mil casos e duas mortes desde o início do novo período epidemiológico, que começou no dia 31 de julho e deve seguir até agosto do ano que vem. No período epidemiológico anterior, encerrado no dia 30 de julho, o Estado somou 132.328 casos da doença, sendo 120.073 casos autóctones, quando a dengue é contraída no município de residência do paciente e 88 óbitos. Foram registrados 33 casos confirmados de chikungunya , com 9 autóctones. Não houve confirmação de caso de zika. O Governo do Estado mantém ações permanentes para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue zika, chikungunya e da febre amarela urbana. A Secretaria da Saúde faz monitoramento sem interrupção dos dados epidemiológicos das doenças e reforça, junto aos municípios, a importância da revisão e atualização dos planos de ação e de contingência, com o objetivo de mobilizar os gestores, de forma intersetorial e integrada, para o enfrentamento da dengue e demais arboviroses. Essa atuação prosseguiu mesmo no inverno, quando há redução no número de casos. A Secretaria também monitora de forma contínua os dados dos levantamentos entomológicos de infestação por Aedes aegypti realizados pelos municípios. O secretário de Estado da Saúde, César Neves, reforçou que as ações de combate ao mosquito precisam ser contínuas no que se refere à sensibilização social e limpeza urbana para o controle do Aedes. Em caso de sintomas característicos da doença, como febre, dores no corpo, cansaço, a população deve procurar os serviços de saúde e seguir as recomendações da equipe, evitando que se agrave o quadro clínico. Idosos com comorbidades são considerados vulneráveis, suscetíveis ao agravamento da doença. A reincidência da dengue pode agravar os sintomas e levar à forma grave da doença. O informe completo desta semana pode ser conferido em www.dengue.pr.gov.br . (Repórter: Flávio Rehme)