Paraná registra menor emissão de gases de efeito estufa em 15 anos
27/11/2025
O Paraná registrou em 2024 o menor volume nas emissões brutas de gases de efeito estufa em 15 anos. Segundo a 13ª edição do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa, coordenada pelo Observatório do Clima, divulgada neste mês, o Estado apresentou uma redução de 10%, o índice mais baixo desde 2009. O levantamento revela que as emissões caíram de cerca de 77 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente para cerca de 69 no período. O resultado coloca o Paraná entre as unidades da federação que mais reduziram emissões no País, com o 14º menor volume total de difusões atmosféricas. De acordo com a coordenadora de Ação Climática e Relações Internacionais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Walquíria Biscaia, a diminuição representa um avanço importante para o Estado na busca pela neutralidade climática. // SONORA WALQUÍRIA BISCAIA //
Entre as iniciativas de destaque, ela cita o Selo Clima Paraná, registro público estadual de emissões de gases de efeito estufa, com adesão crescente de empresas e organizações públicas. // SONORA WALQUÍRIA BISCAIA //
O Plano de Ação Climática do Paraná também é destaque, além do Plano de Descarbonização da Economia Paranaense, que apoia municípios e setores produtivos na transição para práticas sustentáveis. Por meio do Instituto Água e Terra, o Estado também firmou um acordo com o Secretariado da Diversidade Biológica da ONU para compensação de emissões. O órgão paranaense vai reparar o carbono emitido por atividades do escritório do secretariado através da restauração ambiental de áreas degradadas no Estado. O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, explica como o órgão tem trabalho na redução da emissão de gases de efeito estufa. // SONORA EVERTON SOUZA //
Como apontado pelo diretor-presidente, outro dado relevante é que o órgão intensificou a fiscalização ambiental. Segundo o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, divulgado pelo MapBiomas, iniciativa multi-institucional envolvendo universidades, ONGs e empresas de tecnologia, o Paraná reduziu em 64,9% do desmatamento ilegal da Mata Atlântica no Paraná de 2023 para 2024. A manutenção das florestas impacta diretamente no aumento da captura de carbono pelos ecossistemas. (Repórter: Gabriel Ramos)
Entre as iniciativas de destaque, ela cita o Selo Clima Paraná, registro público estadual de emissões de gases de efeito estufa, com adesão crescente de empresas e organizações públicas. // SONORA WALQUÍRIA BISCAIA //
O Plano de Ação Climática do Paraná também é destaque, além do Plano de Descarbonização da Economia Paranaense, que apoia municípios e setores produtivos na transição para práticas sustentáveis. Por meio do Instituto Água e Terra, o Estado também firmou um acordo com o Secretariado da Diversidade Biológica da ONU para compensação de emissões. O órgão paranaense vai reparar o carbono emitido por atividades do escritório do secretariado através da restauração ambiental de áreas degradadas no Estado. O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, explica como o órgão tem trabalho na redução da emissão de gases de efeito estufa. // SONORA EVERTON SOUZA //
Como apontado pelo diretor-presidente, outro dado relevante é que o órgão intensificou a fiscalização ambiental. Segundo o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, divulgado pelo MapBiomas, iniciativa multi-institucional envolvendo universidades, ONGs e empresas de tecnologia, o Paraná reduziu em 64,9% do desmatamento ilegal da Mata Atlântica no Paraná de 2023 para 2024. A manutenção das florestas impacta diretamente no aumento da captura de carbono pelos ecossistemas. (Repórter: Gabriel Ramos)